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História
Personagem: Isaac Emmanuel
Por: Museu da Pessoa, 10 de dezembro de 1987

Amor às tradições

Esta história contém:

Amor às tradições

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Projeto Heranças e Lembranças

Depoimento de Isaac Emmanuel

Entrevistado por Karen Worcman e Diane

Rio de Janeiro, 10/12/1987

Realização Museu da Pessoa

Entrevista HL_HV073

Revisado por Ana Calderaro

P - Quando e como nasceu a Comunidade Bene Herzl?

R - O Centro Israelita Brasileiro Bene Herzl - ou Comunidade Bene Herzl - foi fundada em dois de novembro de 1921, quarto aniversário da Declaração Balfour. Seu nome inicial foi Sociedade Sionista Bene Herzl. Quem sugeriu este nome foi o então líder da Comunidade Ashkenazi, o veterano e saudoso Jacob Scheneider, que era fervoroso sionista e amigo de um dos sefaradim em evidência naquela época, o falecido David Levy.

P - Viviam muitos judeus no Brasil? Em que cidades se concentravam?

R - Naquela época o Brasil contava vinte a vinte e cinco milhões de habitantes. A mais importante e populosa cidade do país era, a então capital da República, Rio de Janeiro, para onde fluía a maior corrente migratória de judeus, tanto ashkenazim como sefaradim. A seguir vinha de São Paulo. Porém, no norte do país, nos estados de Amazonas e Pará, viviam judeus brasileiros da segunda e terceira geração, cujas ascendentes vieram de Marrocos. Eram, portanto, sefaradis. Em compensação, no Estado do Rio Grande do Sul viviam judeus também nascidos no Brasil de origem ashkenazi.

P - Voltando ao Rio de Janeiro. Havia muitos judeus? Quais eram em maior número, os sefaradis ou os ashkenazim?

R - Sempre predominaram os ashkenazim. Aproximadamente dez ashkenazim para um sefaradi. Excetuada a coletividade oriunda de Manaus e Belém que é constituída de brasileiros natos e está organizada numa comunidade denominada Shel-Guemilut Hassidim. Os demais, tanto ashkenazis como sefaradis, formavam um pequeno grupo de quarenta a cinquenta pessoas oriundas em sua grande maioria da Turquia - Esmirna, Istambul e Urla - e Grécia - Rodes e Salonica. A maioria emigraria da Esmirna e Rodes. De Salonica eram poucos, muito poucos...

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