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Por: Museu da Pessoa,

Acreditei no meu potencial

Esta história contém:

Acreditei no meu potencial

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Eu sou muito a favor de políticas afirmativas, e como eu sou proveniente de uma família de classe média baixa, no meu bairro tem um programa, que, na verdade, não só tem no Guarujá, tem em várias cidades, que é o Círculo do Amigo do Menor Patrulheiro, então é o que hoje em dia a gente chama de aprendiz, que são adolescentes que tem a oportunidade de fazer cursos e aí são encaminhados pra um primeiro emprego, para o mercado de trabalho.

Eu participei de uma seleção, tem o processo seletivo, que é até bem concorrido, porque os cursos são muito bons, e aí, na minha época, eu fiquei acho que uns seis meses fazendo cursos de diversas áreas diferentes, tanto para aprender a se comunicar melhor, eu cheguei a fazer datilografia.

Trabalhei uns dois anos e meio no RH, foi meu primeiro emprego, um emprego com carteira assinada, então foi bem bacana, porque nessa época, com o salário desse emprego, eu consegui me inscrever no curso de inglês, que era uma coisa que eu queria muito fazer. Enfim, hoje é caro, naquela época era muito além da possibilidade da minha mãe e do meu pai, então eu comecei a fazer inglês com o salário desse primeiro emprego e também ajudar em casa, então foi muito bom assim essa oportunidade.

Eu acho que assim, enquanto primeiro emprego, além da oportunidade de concretizar alguns objetivos, foi muito importante pra eu aprender a lidar com pessoas. Como eu trabalhava no RH e tinha contato com funcionários de diversas áreas diferentes, eu acho que foi o primeiro choque de realidade em lidar com pessoas, em um ambiente profissional. Então foi acho que o mais enriquecedor, ter esse contato com pessoas de personalidades diferente, enfim....

Tive aquele lance da auto imagem, [problemas com espinhas], não sei se você lembra, que eu não me sentia muito confortável com a minha auto imagem na adolescência. Mas eu tive alguns meninos por quais eu me apaixonei, gostei. Fiquei com poucos, eu sou uma pessoa muito seletiva, e...

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Dados de acervo

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Projeto BTP Mulheres Empreendedoras

Depoimento de Camila Fernandes de Oliveira

Entrevistado por Jonas Samaúma e Ane Alves

São Paulo, 09/11/2020

PCSH_HV941

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Fernanda Regina

P/1 - Então, eu queria que você dissesse o seu nome completo e a sua data de nascimento.

R - Meu nome é Camila Fernandes de Oliveira, eu nasci dia 05/11/1987.

P/1 - Então Camila, eu queria agora que, se você pudesse, que fechasse os olhos e aí você agora com uma vara de pescar fosse pegar a sua lembrança mais antiga, a sua memória mais velha, da sua vida.

R - Eu acho que a minha memória mais antiga é da época do ensino, o pré, antes da gente iniciar o ensino regular, no prezinho. Acho que a minha memória é brincando com o meu primo, tinha por volta de uns cinco ou seis anos, acho que essa é a memória mais... Longe, bem antiga.

P/1 - Vocês estão brincando de que?

R - Ah, a gente adorava brincar de bicicleta, de queimada na rua, esconde-esconde. Eu acho que fui uma das últimas gerações que tinha essa interação um pouco maior na rua, né? Então a gente brincava na calçada, e enfim, na casa um do outro também. Era bem variado.

P/1 - E você brincava era com o seu primo?

R - Com o meu primo e com outras pessoas, outras crianças da rua. Era um bairro bem populoso, então tinham muitas crianças vizinhas e a gente acabou crescendo junto, então sempre tinham muitas crianças pra brincar, a gente fazia várias brincadeiras, de esconde-esconde, queimada, jogava Banco Imobiliário, andava de bicicleta.

P/1 - E qual era o bairro?

R - Então, eu nasci em Santos, mas eu fui criada no Guarujá, então o bairro em que eu moro hoje é onde eu moro desde criança, desde pequena, que é o Jardim Monteiro da Cruz, então eu já estou a mais de 30 anos no mesmo local.

P/1 - E aí nesse lugar... Porque isso é em Santos, né?

R - No Guarujá.

P/1 - No Guarujá. Hoje você mora no Guarujá também?

R - Sim.

P/1 - Aí nesse...

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Título: Acreditei no meu potencial

Local de produção: Brasil / Santos

Autor: Museu da Pessoa

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