No período entre 2001 e 2005, trabalhei em um banco de microcrédito. Durante a semana, de segunda a sábado, eu ficava na capital fazendo visitas a pequenos empreendedores para futuros empréstimos e nos finais de semanas eu viajava para os municípios mais perto da capital para visitar pequenos c...Continuar leitura
No período entre 2001 e 2005, trabalhei em um banco de microcrédito. Durante a semana, de segunda a sábado, eu ficava na capital fazendo visitas a pequenos empreendedores para futuros empréstimos e nos finais de semanas eu viajava para os municípios mais perto da capital para visitar pequenos comerciantes para futuros créditos que variavam de R$ 300 a R$ 5.000, o então já falado microcédito. Foi uma experiência muito prazerosa, uma vez que tínhamos contato na maioria das vezes com pessoas de pouca cultura, que na maioria das vezes de pouca cultura. Mas o melhor de tudo isso eram as histórias que, de vez em quando, parávamos para escutar de pessoas boas de coração que não teriam nenhum motivo para mentir. Uma delas foi a de um senhor de 60 anos mais ou menos que era cego e, ao mesmo tempo, gerente e caixa de sua mercearia. Os dois filhos deles atendiam no balcão e ele pegava o dinheiro e passava o troco. Conhecia todas notas do real só pegando na sua gaveta em cima de sua perna. Aprovei pra ele um crédito de R$ 3.000 só pelo seu grau de empreendedorismo e confiança naquilo que faz .
(História enviada em 10 de maio de 2010)Recolher