Uma vez me disseram que um dia, tudo acaba, tudo se torna pó e não resta nada. Acho que esse é meu maior medo. não restar nem uma sequer poeira de mim. nenhum rastro ou nenhuma vaga lembrança de quem um dia eu fui… Ainda tô descobrindo quem eu realmente sou, mas até agora posso dizer que so...Continuar leitura
Uma vez me disseram que um dia, tudo acaba, tudo se torna pó e não resta nada. Acho que esse é meu maior medo. não restar nem uma sequer poeira de mim. nenhum rastro ou nenhuma vaga lembrança de quem um dia eu fui… Ainda tô descobrindo quem eu realmente sou, mas até agora posso dizer que sou apenas um adolescente de 18 anos, apaixonado por teatro, música, filmes, atuação, desenhos e tudo que envolva a arte. Tive uma vida tanto normal quanto maluca, com altos e baixos. Passei por situações de vergonha, medo, tristeza, ansiedade, angústia e perdas, mas também de felicidade, descobertas, aventuras e muitas muitas muitas amizades feitas. Tais sentimentos e experiências efêmeras, que passaram, mas que voltaram (e passaram novamente), mas muitas amizades continuam desde pequeno. Uma vez uma amiga me disse que eu era uma pessoa de companhia, que faz questão de ter amizades e pessoas por perto. O que não é mentira, sempre gostei de ter em quem me apoiar, receber conselhos e aconselhar, por mais que umas amizades se foram, muitas levo no fundo do meu coração com a sensação de saudades. Acredito que o Rafael também é uma pessoa de se apoiar na arte. Sempre me expressei e vi beleza na arte, em qualquer uma. Cores sempre mexeram com a minha emoção, a música com o ritmo da batida do meu coração, a dança e atuação com a minha emoção. Acho que é um escape pra mim, sempre que preciso fugir de alguma angústia eu corro pra arte, como se fosse uma criança que tem medo de crescer. Eu sou uma criança quando tenho arte por perto. Não tenho medo de crescer, sei que tudo que vivo é mais uma
história pra contar, mas a sensação de estar num palco, ou de cantar me faz lembrar de uma infância ingênua, como se fosse uma terra do nunca. Nunca crescer, nunca desabrochar, nunca sair do casulo. Quem me dera que tal casulo fosse tão fechado ao ponto de eu sair sem precisar, ao ponto de eu viver tudo ali dentro sem precisar voar. Mas enfim, muitas coisas ainda vou viver e muito a aprender também. Hoje sou apenas um garoto de 18 anos, amanhã também vou ser, com algo de diferente eu não sei, mas sei que tá sendo muito legal.Recolher