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resumo

Em meio a uma família de poucos recursos, que tirava o sustento da roça e das panelas de barro produzidas pela mãe, Izabel Mendes da Cunha (1924-2014) cresceu sem saber ao certo o que era uma boneca. Vestia espigas de milho com retalhos de pano, até perceber que poderia se apropriar da habilidade aprendida com a mãe para esculpir versões mais bonitas para brincar. Com muitos detalhes, ela contou o difícil percurso que, a partir dessa experiência da infância, a transformou na renomada artista do Vale do Jequitinhonha, que atraiu atenção internacional por suas impressionantes bonecas de cerâmica. Moldadas em tamanho quase natural, coloridas com uma engenhosa mistura de diferentes tipos de barro, elas nunca representaram, para Izabel, um conhecimento que deveria ser mantido em segredo. Pelo contrário, um de seus grandes prazeres era compartilhar suas técnicas com quem quisesse aprender. “Não ficou só para mim. Ficou para todos”, dizia.

história

Quando minha mãe ia trabalhar, fazendo as peças de barro, meu pai “ponhava” os filho maiores e levava para a roça, para ajudar a trabalhar na roça. Eu era a “mais pequena”: sete para oito anos. Eu ficava para olhar aqueles meninos de colo que a minha mãe criava, sabe? Pa...Continuar leitura



história na íntegra

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Projeto Memória dos Brasileiros Depoimento de Izabel Mendes da Cunha Entrevistada por Cláudia Leonor e Winny Choe Santana do Araçuaí, 29/07/2007 Realização: Museu da Pessoa Entrevista número MB_HV026 Transcrito por Luani Guarnieri Revisado por Viviane Aguiar Publicado em 18/03/2008 P1 – Do...Continuar leitura



Título: A bonequeira do Vale do Jequitinhonha

Local de produção: Santana Do Araçuaí

Autor: Museu da Pessoa Personagem: Izabel Mendes da Cunha

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