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História
Personagem: Aprígio Antero
Por: Museu da Pessoa, 6 de março de 2023

"Serviço nenhum presta, bobo!"

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"Serviço nenhum presta, bobo!"
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Seringa de vidro

Seringa que Aprígio usava para aplicar injeções em seus filhos e outros moradores da comunidade de Santana do Deserto, antes de ter policlínicas ou postos de saúde na região.

período: Ano 1960
local: Brasil / Minas Gerais / Rio Doce
imagem de: Aprígio Antero
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Relógio

Aprígio comprou dois relógios iguais, ficou com um e presenteou o seu irmão com outro.

período: Ano 1947
local: Brasil / Minas Gerais / Ponte Nova
imagem de: Aprígio Antero
crédito: Acervo Pessoal
Palavras-chave:

Dados de acervo

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Entrevista de Aprigio Antero

Entrevistado por Wesley Cunha dos Santos e Maria da Consolação Soares

Rio Doce, 06 de março de 2023

Projeto Memórias do Rio Doce

MRD_HV008

0:22

P1 - Qual o seu nome?

R - Aprigio Antero.

P1 - Quando o senhor nasceu?

R - 10 de janeiro de 1927.

P1 - O senhor nasceu onde?

R - Nasci num lugar chamado Porto de Junco, aqui para cima de Santana um bocadinho.

0:53

P1 - O senhor lembra o nome dos seus pais?

R - Era Anastácio.

P1 - E a sua mãe?

R - Ana Lisirina

P1 - O que eles faziam?

R - Meu pai? Meu pai era lavrador, trabalhava em roça.

P1 - O senhor tinha quantos irmãos?

R - Eu tinha 14 irmãos

P1 - O senhor lembra o nome deles?

R - O nome deles? Tinha 4 irmãos meus que não era do mesmo pai não. Meu pai era casado 2 vezes. O mais velho chamava José, José Amaro, eles tratavam ele de Duca e as outras 3 era moça, Angelina, Lilia e Dono Dinda, dos primeiro irmãos. Agora do segundo matrimônio era Joaquim, Marina, Raimunda, Celira, Maria, outra vez, era duas Maria e a Nicete e eu, João, que vê, e Gabriela, acho que é só, deu os 14, era 14.

2:29

P1 - A já deu bastante!

R - Será que está faltando algum?

P1 - Mas não tem problema não! O senhor sabe como os pais do senhor se conheceu, como seu pai conheceu sua mãe? Seu pai já contou como que ele conheceu sua mãe?

R - Não, eu perdi o meu pai primeiro, estava com 14 anos quando perdi o meu pai. Aí fiquei labutando com o pessoal, tomando conta da casa, pelejando, os irmãos meu era assim, meio simples. Eu não tenho leitura não, mas era mais espero que eles, aí ficou eu tomando conta da casa. Aí depois quando eu estava com uma idade mais de 14 anos, quando tava mais novo fiquei tomando conta da casa, quando fiz 14 fui trabalhar. Eu comecei a trabalhar puxando carga para Rio Doce, com tropa, todo dia, 6 dias, dava 6 viagens para Rio Doce na semana. Aí depois mudei trabalho, passei a trabalhar de carpinteiro, pedreiro, fui mudando, fui largado o serviço de tropa para o...

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Título: "Serviço nenhum presta, bobo!"

Data: 6 de março de 2023

Local de produção: Brasil / Minas Gerais / Rio Doce

Coordenador: Anônimo
Entrevistador: Consola
Entrevistador: Weslei Cunha dos Santos
Personagem: Aprígio Antero
Pesquisador: Sofia Tapajós
Vídeomaker: Caetano Etrusco
Autor: Museu da Pessoa

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