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Por: Museu da Pessoa, 24 de julho de 2014

"Meu pai era goleiro"

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"Meu pai era goleiro"

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Meu nome completo é Geison Araújo dos Santos. Nasci em 22 de janeiro de 1991, na Bahia, na cidade de Jequié. Vivi lá até um mês, por aí. Meu pai e minha mãe faleceram quando eu era novo. Meu pai, de acidente e minha mãe, por causa de bebida. Quando minha mãe morreu, eu tinha cinco anos. Meu pai, acho que eu tinha cinco também. Eu lembro quando eu era pequeno, só do rosto do meu pai ou da minha mãe. Fiquei morando com a minha irmã. Eu tenho três irmãs. Mas eu vim com ela para São Paulo, sempre fui criado com ela. Quando eu cheguei aqui e passei a conhecer os lugares, eu gostei. Minha irmã perguntava direto para mim se fosse para mim voltar para Bahia, se eu queria morar na Bahia. Eu falava que não. Gostei daqui, me apeguei. Tem tudo aqui para mim, escola, amigos, tem tudo. Primeiro, nós moramos na Itamonte, no Jardim Brasil. E agora, nós estamos morando na Vila Sabrina. Eu ficava com a vizinha lá, tem um quintal lá, ela deixava a chave. Eu ia de manhã para escola, quando ela trabalhava, que ela trabalhava de manhã, ia para escola, chegava e ficava com a vizinha, no quintal, brincando, até ela chegar.

Acho que uns 11 anos que entrei na escola, eu entrei na Pestalozzi. Quando eu cheguei, eu não sabia nada. Ler, nada. Me encaminharam para lá, falaram que lá era bom, que lá ensina. Eu fui com a minha irmã lá saber. Nos primeiros dias, eu ganhei uma bolsa de grátis, não sei como é que funciona. Eu comecei a estudar, até a quarta série. Me formei e fui para o Cieja. Eu gostava de tudo, principalmente do futebol. Até hoje, eu faço treino lá. Eu falo pro pessoal que lá é minha segunda casa, por causa da quadra. Me acolheram bem lá, me trataram super bem. Nunca me maltrataram, por isso eu falo que lá é minha segunda casa. Eu ia com a mãe de uma colega minha, a Dandara. Eu ia com a mãe dela direto, a gente pegava o ônibus na porta da pracinha, lá na rua, tem um ponto, a gente pegava direto, eu, ela e a mãe dela. A mãe...

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