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Por: Museu da Pessoa, 9 de fevereiro de 2022

“Eu me sinto a mulher maravilha”

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“Eu me sinto a mulher maravilha”

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P/1 - Para começar, eu gostaria que você se apresentasse dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R - Eu me chamo Rosimeire Sodré da Costa, sou de Jacareí. Nasci no dia 09/08/1980.

P/1 - E quais os nomes dos seus pais?

R - Eugênio Farias Sodré, e minha mãe Terezinha da Piedade Zaí.

P/1 - E o que eles faziam, com o que trabalhavam?

R - Meu pai era corretor imobiliário. Minha mãe dona de casa mesmo, doméstica.

P/1 - E você sabe como eles se conheceram?

R - Não sei porque eu sou filha adotiva, quando eles me adotaram eu tive pouco tempo de vida com eles porque eles faleceram [quando] eu tinha sete anos de idade, então eu não consegui saber muito da vida deles.

P/1 - E você conheceu os pais biológicos ou não?

R - Conheci a minha mãe biológica, meu pai eu não conheço, sei que ele é de Minas, Caxambu, mas só tem o primeiro nome dele que é Jarbas, não tenho mais nenhum contato com ele, não tenho nenhum conhecimento.

P/1 - Rose como foi esse encontro com a sua mãe biológica?

R - Desde quando eles me adotaram que eu comecei a ter um entendimento, eles não esconderam de mim a adoção, eu cresci sabendo quem era a minha mãe biológica, morava até próximo, não tive muito contato porque quando a gente é criança a gente cria um bloqueio. Eu criei um bloqueio que eu tinha medo, medo da minha família biológica, mas os meus pais nunca fizeram nada para eu ter medo deles, eu que criei esse bloqueio eu acho. Eu tive muito contato com a minha mãe biológica depois que eu fiquei maior de idade, que eu já tinha meus filhos e que eu tinha uma casa, daí eu fui atrás da minha mãe. Com o tempo ela veio morar comigo, ela morava em Guararema, trabalhava em uma plantação de caqui e estava levando uma vida muito sofrida, eu peguei ela para ir morar comigo, eu morava em São José, ela foi morar comigo, eu trabalhava de doméstica em uma casa de família, em um sítio. Eu saí do meu serviço para ela ficar, eu...

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Entrevista de Rosemeire Sodré da Costa

Entrevistada por Luiza Galo

São Paulo, 09/02/2022

Projeto: Aquilo que me move: Mobilidade e Diversidade - Arteris

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: PCSH_HV1156

Revisado por Luiza Gallo

P/1 - Para começar, eu gostaria que você se apresentasse dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R - Eu me chamo Rosimeire Sodré da Costa, sou de Jacareí. Nasci no dia 09/08/1980.

P/1 - E quais os nomes dos seus pais?

R - Eugênio Farias Sodré, e minha mãe Terezinha da Piedade Zaí.

P/1 - E o que eles faziam, com o que trabalhavam?

R - Meu pai era corretor imobiliário. Minha mãe dona de casa mesmo, doméstica.

P/1 - E você sabe como eles se conheceram?

R - Não sei porque eu sou filha adotiva, quando eles me adotaram eu tive pouco tempo de vida com eles porque eles faleceram [quando] eu tinha sete anos de idade, então eu não consegui saber muito da vida deles.

P/1 - E você conheceu os pais biológicos ou não?

R - Conheci a minha mãe biológica, meu pai eu não conheço, sei que ele é de Minas, Caxambu, mas só tem o primeiro nome dele que é Jarbas, não tenho mais nenhum contato com ele, não tenho nenhum conhecimento.

P/1 - Rose como foi esse encontro com a sua mãe biológica?

R - Desde quando eles me adotaram que eu comecei a ter um entendimento, eles não esconderam de mim a adoção, eu cresci sabendo quem era a minha mãe biológica, morava até próximo, não tive muito contato porque quando a gente é criança a gente cria um bloqueio. Eu criei um bloqueio que eu tinha medo, medo da minha família biológica, mas os meus pais nunca fizeram nada para eu ter medo deles, eu que criei esse bloqueio eu acho. Eu tive muito contato com a minha mãe biológica depois que eu fiquei maior de idade, que eu já tinha meus filhos e que eu tinha uma casa, daí eu fui atrás da minha mãe. Com o tempo ela veio morar comigo, ela morava em Guararema, trabalhava em uma plantação de...

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