P – Bom dia.
R – Bom dia.
P – Para iniciar gostaria que você me dissesse seu nome, local e data de nascimento.
R – Meu nome é Loreta Maria Berne. Nasci aqui em São Paulo no Jardim Tremembé.
P – E que dia, que mês e que ano?
R – Dia 31 de março de 1...Continuar leitura
P – Bom dia.
R – Bom dia.
P – Para iniciar gostaria que você me dissesse seu nome, local e data de nascimento.
R – Meu nome é Loreta Maria Berne. Nasci aqui em São Paulo no Jardim Tremembé.
P – E que dia, que mês e que ano?
R – Dia 31 de março de 1982.
P – Loreta, me diz uma coisa, qual que é a sua relação com a Paulista? Você trabalha aqui perto, estuda?
R – Eu trabalho aqui perto. E minha relação assim é de paixão, de correria. Acontece tudo aqui. Hoje eu estava vindo para cá, até um acidente de ônibus aconteceu. Então tudo acontece aqui na Paulista, né? Minha, nossa, é tudo, né, São Paulo. Paulista é a cara de São Paulo, a Avenida Paulista.
P – Me fala uma coisa, Loreta, você trabalha aonde?
R – Eu hoje estou trabalhando no Itaú Cultural.
P – E, me diz uma coisa, você tem alguma história, você falou que acontece de tudo aqui na Paulista. Conta um pouquinho para a gente alguma história que você vivenciou, que você achou interessante, que foi marcante para você.
R – Aqui na Paulista, bom, eu trabalho como apoio, né? Não tem nenhuma história, nada que saia fora do contexto, que a gente se programa para não ter nenhum problema. Então não tenho nenhuma história assim do meu serviço, assim, não aconteceu nada até agora.
P – E me fala uma coisa, mas você freqüenta a Paulista somente a trabalho, ou você vem a lazer também?
R – Mais a trabalho. Porque a gente trabalha de segunda, de terça a domingo. Então a gente aproveita e fica. Mas é mais a trabalho mesmo.
P – E você contou para a gente no comecinho que teve um acidente hoje na Paulista. Como é que foi esse acidente?
R – Ah, o ônibus brecou veio o outro e bateu atrás.
P – E você estava no ônibus?
R – Estava. No banco de trás. É coisa que acontece toda hora, mas a gente está numa vida tão corrida que você nem sente. Aí todo mundo já desceu do ônibus: "Ah, vamos entrar em outro." Estava subindo a Brigadeiro. "Ah, vamos entrar em outro, não sei o quê." é coisa que acontece em São Paulo, a qualquer momento, a todo minuto. Essa cidade não pára, né?
P – E me fala uma coisa, se você fosse criar uma imagem da Paulista, que imagem seria essa? Ou uma palavra. Como é que você definiria a Paulista com uma imagem ou com uma palavra?
R – A Paulista é transformação, é mutação. É, durante anos e anos a Paulista vem se transformando. Desde os barões do café, olha no que se transformou. Casas coloniais, né? Momento da República. Olha aqui, agora é uma selva de pedra. Então é transformação, mutação, é gente diferente. É assim que eu defino a Paulista.
P – Tá bom, então. Muito obrigada pela sua participação viu, Loreta.
R – Obrigada.
FIM DA ENTREVISTARecolher