Ao fazer um scroll rápido aqui pelo LinkedIn, você provavelmente vai encontrar algo sobre o ESG, um dos conceitos mais comentados e estratégicos nas empresas. E o destaque vem justamente por conta da nossa sociedade estar valorizando cada dia mais a responsabilidade das empresas com o meio ambiente, a sociedade e os impactos da sua própria gestão.
Mas você conhece o significado dessa sigla? Sabe como aplicar as boas práticas do ESG na sua empresa? Já mensurou a importância do papel dos investidores no processo de implementação do ESG? Listamos abaixo algumas informações para te ajudar a entender o conceito de uma vez por todas.
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Afinal, o que é ESG?
A sigla ESG significa Environmental, Social and Corporate Governance. Para o português, Meio-Ambiente, Social e Governança. ESG é um conjunto de ações que as companhias aplicam visando melhorias no meio ambiente, na relação com seus parceiros, nas formas de compliance e nas boas práticas de gestão corporativa como um todo.
O conceito ESG não é uma moda corporativa e também não é uma novidade. O ESG foi citado pela primeira vez no final de 2004, numa iniciativa da ONU em parceria com instituições financeiras para mensurar o desempenho das empresas e obtenção de dados comparativos com relação aos três indicadores. Em outras palavras, a sigla contempla as boas práticas ambientais, sociais e de governança de um empreendimento.
Tendência sem volta
O Planeta Terra hoje não consegue regenerar todo o consumo de recursos naturais que a gente tem utilizado. Já estamos sentindo o impacto das mudanças climáticas, por exemplo. Com o ESG, é possível mensurar o quanto um negócio consegue minimizar seu impacto no meio ambiente e melhorar o seu entorno.
A letra “E” da sigla contempla ações para preservação da biodiversidade e redução do desmatamento, escassez de água e poluição. Já a “S” visa as ações de engajamento dos colaboradores, políticas de diversidade, respeito aos direitos humanos, proteção de dados e satisfação dos clientes. Por fim, o “G” diz respeito a toda conduta corporativa e a administração do negócio, bem como a relação com governos e a existência de um canal de denúncias.
O ESG deve atrair U$S 53 trilhões de dólares de investimento até 2025, de acordo com a Bloomberg, empresa global de informações financeiras. E é impossível negar que a COVID-19 está contribuindo para a mudança nas políticas das empresas. A desigualdade na distribuição de renda tem aumentado no período.
A cada dia mais cresce a busca por investimentos que gerem rentabilidade associada à impacto positivo no Planeta. Por conta disso, os investidores estão de olho nas empresas que são engajadas nos fatores sociais e ambientais. Afinal, organizações fortes podem gerar uma performance superior ao longo prazo.
Se há uma letra da sigla que o Museu da Pessoa se identifica é o S, de Social. Na verdade, é o que a instituição faz há 30 anos: torna toda e qualquer história de vida em patrimônio da humanidade e permite que cada uma dessas pessoas tenha o direito e a oportunidade de ter sua história de vida eternizada e reconhecida como uma fonte de conhecimento, compreensão e acolhimento pela sociedade.
Quando o assunto são os projetos que o Museu desenvolve para empresas e instituições parceiras, vamos mais fundo ainda. E a razão é simples: nossas ações geram impacto direto nas pessoas, além de contribuir com o posicionamento das empresas, que deixam de ser o centro e passam a se tornar parte dela. Nosso objetivo é criar junto com o parceiro, gerando o protagonismo para os indivíduos que fazem parte da comunidade.
Por meio do projeto de memória, o Museu da Pessoa se torna uma ponte entre comunidade e empresa. Os depoentes criam uma nova relação com mais diálogo e proximidade com a organização. Além do impacto com a comunidade, no “S” de Social, por exemplo, potencializamos as relações de diversidade, inclusão, direitos do trabalhador, responsabilidade com os clientes, saúde e segurança. Todos saem ganhando.
Um exemplo desse impacto gerado foi a formação do Museu dentro da comunidade de Fercal, em Brasília, para que a própria população começasse a registrar histórias de vida dos moradores de lá. A ação social resultou em uma exposição organizada por eles, sobre eles. Conheça o livro e a coleção de histórias de vida gerada pelo projeto.
Houve ainda um projeto com a Kinross, no qual inauguramos em 2017 a Casa Kinross, um espaço interativo de convivência onde foram reunidas memórias que contam a história de Paracatu-MG. Coletamos para o acervo deste espaço alguns vídeos com depoimentos de moradores da cidade, compartilhando suas próprias lembranças.
Quando fechamos um projeto ou parceria, sempre colocamos o “S” à frente das nossas decisões. Para o Museu da Pessoa, toda história de vida importa. A história de vida do CEO, do cliente, dos fornecedores, da comunidade, do revendedor, do profissional que tem sua vida impactada, todas têm o mesmo nível de importância.
O contato com as histórias de vida ajuda a promover sociedades pacíficas, inclusivas e a reduzir as desigualdades. Além disso, ele contribui com o combate à intolerância e é uma poderosa ferramenta de transformação que perdura ao longo do tempo. De acordo com a Avaliação de Impacto realizada pelo Museu da Pessoa em 2021, 98,9% das pessoas ouvidas ampliaram sua empatia com a diversidade ao terem contato com histórias de vida do Museu.
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