O arroz e o feijão

Por meio do projeto Armazém do Brasil, o Museu da Pessoa registrou a memória de pessoas que trabalharam na Zona Cerealista de São Paulo ao longo do século 20. Em seu período de auge, entre as décadas de 1960 e 1970, antes da consolidação dos supermercados, essa enorme área de comércio era a principal responsável pela distribuição de alimentos para feiras e empórios não só da capital paulista, como do interior e de outros Estados. Nessa época, ali se achava o trivial da alimentação brasileira: arroz e feijão. Histórias da essencial dupla de ingredientes permeiam as lembranças de quem vivenciou esse comércio e dão pistas sobre um caso até hoje sem solução: como, enfim, o arroz encontrou o feijão e viveram casamento tão longevo?