sobre a coleção

criada em: 02/07/2024

Trata das histórias de vidas e acontecimentos vividos por moradores de Petrolândia (PE) antes de depois da cidade ser inundada pelas águas da Barragem de Itaparica.

Ele trabalhou na Rede Ferroviária e estava presente quando o trem foi desativado em Petrolândia, em 1964. Sua história nos apresenta a cidade de sua infância nos anos 30.
De autoria de Dimas Rodrigues, A HISTÓRIA QUE ME CONTARAM traz interessante caso relacionado ao futebol e fala de preconceito e do modo de vida da sociedade petrolandense dos anos 40. Este texto foi vencedor do concurso promovido pelo IGH de Petrolândia, por ocasião do 112º aniversário da cidade e 5º ano de atividade do Instituto, em 09.07.2021.
Com o coração e a coragem, ela se dispôs a ajudar uma mulher a parir numa hora em que não havia ninguém por perto que pudesse fazer isso. Aprovada no teste, fez disso sua missão de vida.
Ela é moradora de Petrolândia. Uma dona de casa dedicada. Através de sua história podemos perceber um pouco do que era viver em Petrolândia antes a cidade sofrer a inundação provocada pela construção da Barragem de Itaparica.
Orfã de mãe, ela trocou o cuscuz com leite da casa do pai, novamente casado, para recomeçar sua vida em um lugar chamado Mundo Novo. Cuscuz não havia , mas a farinha era farta e o amor também. Veio a doença do marido, os índios e a barragem, mas sua memória destaca muito mais o que de bom viveu.
Em sua entrevista ao Instituto Geográfico e Histórico de Petrolândia (IGHP), Elza Menezes traz à tona as memórias da velha Petrolândia. Ela relembra sua trajetória na Farmácia de Augusto Barros e sua atuação profissional na Prefeitura durante a gestão do prefeito Iolando. Além disso, Elza destaca sua significativa atuação social e na igreja, incentivada pelo padre Cristiano, revelando seu profundo envolvimento e contribuição para a comunidade.
Os cheiros da infância me levam de volta à minha cidade, hoje submersa pelas águas do Rio São Francisco devido à construção da barragem de Itaparica. Este relato tem a intenção de manter vivos momentos, brincadeiras, pessoas e lugares que fizeram de mim quem sou. Ele é resultado do Curso Tecendo Memórias, do Museu da Pessoa, do qual tive o privilégio de participar.
Jorge Ernesto narra a formação do povo do Brejinho, dando nome e sobrenome aos personagens da Gruta do Padre e levando-nos a um passeio pela Petrolândia dos anos 60 e 70. Ele revive momentos marcantes, como a cerimônia dos penitentes e o Cinema Itinerante, trazendo à tona memórias vibrantes e revelando a rica tapeçaria cultural da cidade naquela época.
Manuel Anísio da Mota, fundador do Central Esporte Clube de Petrolândia, do primeiro estádio de futebol da cidade e do Clube Piçarrinha, deixou uma marca indelével na história de Petrolândia. Nesta cronologia organizada por sua filha, Dalva Mota, podemos conhecer melhor esse personagem emblemático, cuja contribuição para o esporte e a comunidade local foi tão significativa que hoje dá nome ao Estádio Municipal de Futebol de Petrolândia.
O texto de Rogério Viana, que retrata o momento em que as águas do São Francisco invadem a propriedade da família e mudam radicalmente a vida de todos com o enchimento do Lago de Itaparica, foi co-vencedor do prêmio na categoria de melhor vídeo do Concurso Petrolândia e Nossa História. Esse concurso foi promovido pelo Instituto Geográfico e Histórico de Petrolândia (IGH) em celebração ao seu 5º ano de atividade e ao 112º aniversário da cidade, em julho de 2021.
Eles são o casal símbolo de um tempo feliz, leve e tranquilo de uma Petrolândia que parecia eterna. A cidade foi inundada e mudou de lugar, deixando muita coisa para trás. Eles, no entanto, continuam juntos, unidos, e seguem compartilhando tudo. Levam consigo a memória e a história das tardes no Grêmio, do Ginásio, dos bailes de formatura e da infância na amada cidade onde nasceram. Cada lembrança é um testemunho de resiliência e amor, preservando a essência de uma Petrolândia que vive eternamente em seus corações.
Ele trabalhou duro, mas encontrou no reisado um refúgio, um lugar de dança, cantoria e alegria onde a dureza da vida era substituída pela fantasia. Em uma entrevista para o Instituto Geográfico e Histórico de Petrolândia (IGHP), Zezito fala sobre a antiga cidade de Petrolândia e o modo de viver do seu povo. Ele relembra com carinho a vida comunitária, as tradições e a cultura local, pintando um retrato vívido de uma época em que a alegria e a resiliência eram essenciais para enfrentar os desafios do cotidiano.
Vencedor do Concurso "Petrolândia Nossa História", promivido pelo Instituto Geográfico e Histórico de Petrolândia (IGHP), o poema de Kerollyne Gominho traduz os sentimentos vividos enquanto pesquisadora, em busca de entender a extensão dos danos causados pela desterritorialização forçada da população de sua terra natal, atingida pela barragem de Itaparica.

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