sobre a coleção

criada em: 07/12/2018

As festas de fim de ano, em especial o Natal, exercem poderoso fascínio sobre o imaginário infantil.
Na tradição católica, a data de 25 de dezembro, tida como a do nascimento de Jesus, é comemorada desde o século IV.
Com o correr dos anos, a festa foi-se modificando até chegar à configuração atual, em que a troca de presentes é o motor de todo o enredo natalino.
Não importa que não haja neve nos trópicos, nem que não se vejam trenós pelas ruas: para as crianças, Papai Noel existe.
E assim é até o momento em que a fantasia se dissolve. De todo modo, terá sido divertido enquanto tenha durado.
Que a magia perdure, conceda-se.
Mas há quem se incomode com a banalização da festa. O poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), por exemplo, foi um desses. Ele registrou em Versiprosa (1967): “Menino, peço-te a graça/ de não fazer mais poema/ de Natal./ Uns dois ou três, indapassa.../ Industrializar o tema,/ eis o mal.
O melhor presente? Vale a sugestão do jornalista e escritor americano Oren Arnold (1900-1980): “Para seu inimigo, perdão.
Para o oponente, tolerância. Para o amigo, seucoração. Para o cliente, serviço. Para tudo, caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito.
Feliz Natal.


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