O som é a luz da criação
data (ou período): Sem informação de data Imagem de:Cristiano Quintino Gomes
Barracas onde acampavam os visitantes no festival de Aguas Claras.
data (ou período): Ano 2019 Imagem de:Maria José dos Santos Álvares Abdala
Os Novos Baianos
data (ou período): Sem informação de data Imagem de:Toninho Horta
Encontro das estrelas
(esq.dir) Flávio Venturini, Annie Haslam (ex-vocalista da banda Renaissance) e Murilo Antunes no Palácio das Artes. Uma das mais singulares vozes femininas do planeta, Annie Haslam conheceu e apaixonou-se pelos belos falsetes do cantor, compositor e instrumentista mineiro Flávio Venturini ao ouvir dois discos seus. Um amigo brasileiro foi quem presenteou a cantora com CDs de músicos diversos. Ela, boa ouvinte que é, pinçou os de Flávio. Antes disso, Annie já havia passado pelo Brasil para cantar, mas, em termos de música brasileira, só conhecia Gilberto Gil. O encontro de Annie e Flávio aconteceu em 1998. Venturini, então, foi ao camarim da inglesa ao final de um show dela no ATL Hall, no Rio de Janeiro, depois jantaram juntos – Annie chegou a comentar em entrevista sobre sua admiração pela voz dele –, e travaram uma amizade a distância que rendeu uma parceria, a música Poetry of the birds, que se tornou espetáculo aqui no Brasil.
Um sonho real
Murilo Antunes (à esq.) ao lado de Lô Borges, que assina o contrato para a gravação de seu disco “Sonho Real”. (esq.dir) Murilo Antunes, Lô Borges, Mazzola e o presidente da Ariola. Foto do momento da assinatura do contrato para a gravação do disco “Sonho Real” de Lô Borges. O álbum Sonho Real, de Lô Borges, foi lançado originalmente em vinil pela Ariola/PolyGram em 1984. Na época, dividiu os críticos. Uns o consideraram datado, por manter a sonoridade tipicamente anos 70 da música mineira, com fusões de MPB, folk e rock. Outros o acharam genial justamente por trazer essas características. O fato é que se trata de um grande disco, que manteve intacta uma vertente musical extremamente rica, da qual Lô foi um dos artífices.
Uma Dupla Brasileira
Técnico de som, Murilo Antunes, Tavinho Moura, Márcio Borges, Xavantinho e Pena Branca em intervalo de gravações no Estúdio Bemol. A dupla Pena Branca e Xavantinho, em 1982, assinam com a RGE e lançam o disco: Uma Dupla Brasileira, que os tornou conhecidos do grande público. Foi então que, Tavinho Moura (Clube de Esquina), ao ouvir a versão da dupla de Cio da Terra de Milton Nascimento e Chico Buarque, se impressionou com ela, levou-a ao conhecimento de Milton, que decidiu cantar com a dupla no programa da rede Globo, Som Brasil. O sucesso foi tanto que Cio da Terra virou o nome do 3º disco de Pena Branca & Xavantinho, em 1987, pela Continental, produzido por Tavinho. O álbum foi considerado um dos melhores do Brasil, pela crítica e acabou sendo o maior sucesso da dupla. Em 1988, com a participação especial de Fagner, Tião Carreiro, Almir Sater, Oswaldinho do Acordeon e Tavinho Moura, novamente, saiu o novo disco, Canto Violeiro.
Debatendo sobre o Clube da Esquina
Ronaldo Bastos, Murilo Antunes, Marcio Borges, Fernando Brant, compositores mineiros, de renome internacional falam sobre o Clube da Esquina, movimento que revolucionou a música brasileira nos anos 70 e ainda hoje faz a cabeça das novas gerações e das gerações que o vivenciaram
O som é a luz da criação
Convite para a exposição de Cristiano "MPB & Música"
Talento internacional
Rubinho Batera durante a passagem de som de um dos shows de Elba Ramalho, cantora a qual acompanhou.
Paulo bebê
Paulo quando bebê. Tinha menos de 1 ano de idade.
Barracas onde acampavam os visitantes no festival de Aguas Claras.
Local onde haviam divertimentos, culturas de diversos lugares e novas amizades.
O grande dia
Casamento dia muito marcante
Aqui Ó
Perla, Paula e Gracinha Horta, Teru (fã coreano e amigo de Toninho) e Paulo Horta no bar “Aqui Ó”. Escondido entre becos do bairro Horto na zona leste de Belo Horizonte, o bar “Aqui Ó” é surpreendente para os fãs de boa música. Comandado por Gracinha Horta (esposa do falecido Paulo Horta) e suas filhas, este bar recebe as quartas-feiras grandes nomes da MPB como o próprio Toninho que comanda as guitarras, o baterista Esdras (Nenê Batera), o contrabaixista Paulinho Carvalho entre outros. Volta e meia observa-se também entre os frequentadores do bar grandes músicos e compositores como Tadeu Franco, Fernando Brant, Márcio Borges, etc. Gracinha Horta, cunhada de Toninho, também é cantora profissional desde os 15 anos e em um ritmo descontraído, onde diversos músicos presentes fazem uma “canja”, Gracinha também se apresenta mostrando sua bela voz.
Os Novos Baianos
Os Novos Baianos - Pepeu Gomes, Dadi, Galvão, Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor e Baby Consuelo - na casa de Toninho Horta. Na Bahia dos anos 60, um grupo de jovens músicos - Baby (então Consuelo, hoje do Brasil), Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Dadi, Galvão, Paulinho Boca de Cantor, Jorginho, Baixinho e Bolacha - criou os Novos Baianos. Desde o princípio a proposta era consistente e os Novos inovavam sem ser ingênuos. No início dos 70, passaram pela “migração musical” a que todos os artistas nordestinos daquela época eram levados, indo para o Rio de Janeiro. Em seus primeiros momentos no Rio, os baianos eram visitados constantemente por João Gilberto, o que influenciou bastante o grupo, quando o Rock passou a ceder espaço para a MPB. Em 78 o grupo foi desfeito, mas quase todos os integrantes permaneceram seguindo carreira solo.
Jazz nas veias
Toninho Horta e Flora Purim, na ocasião da viagem de Toninho com Milton Nascimento para Los Angeles. Nascida no Rio, filha de um imigrante russo que tocava violino e de uma pianista amadora, desde pequena gostava de cantar, tocar piano e violão, e foi influenciada pelas cantoras de jazz, como Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan. Frequentou o Beco das Garrafas nos anos 60, e chegou a gravar um disco no Brasil, intitulado "Flora MPM". Em 1967 mudou-se para os Estados Unidos, para estudar música na Califórnia. Cinco anos mais tarde, casou-se com o percussionista Airto Moreira. Trabalhou ao lado de artistas como Stan Getz e Gil Evans e integrou o conjunto Return to Forever, que excursionou com êxito pelos EUA no início dos anos 70. Em 1973 partiu para a carreira solo com o disco "Butterfly Dreams", seguido por outros pela gravadora Milestone. Entre seus discos destacam-se "Light As A Feather" e "Return to Forever". Em 1971 foi presa nos Estados Unidos, sob acusação de tráfico de drogas, e, depois de recorrer da Sentença, acabou detida em 1974, passando 18 meses na prisão e 12 anos em liberdade condicional, sem poder deixar o país. Nessa época, seu caso suscitou protestos na classe artística, que a elegeu, por meio de pool de críticos, a melhor cantora de jazz dos EUA por quatro anos sucessivos (de 1974 e 1977), em parte como instrumento de pressão para sua libertação, mas principalmente por seu real talento. Nos anos 70 gravou ainda ao lado de Carlos Santana, Hermeto Pascoal, Chick Corea e muitos outros, encantados com sua notável extensão vocal e capacidade de improvisação. Nos anos 80 gravou poucos discos solo (a maioria com Airto) e em 1994 lançou "Speed of Light".
Entre família
Paulo Horta, Toninho Horta, Lúcio Batatinha (primo de Toninho) e Lena Horta na casa dos pais de Toninho.
Foot in The Road
Toninho Horta grava com sua banda internacional o disco Foot in The Road. Este disco foi lançado pela Polidor KK Japonesa no Brasil em 1995, em Belo Horizonte no Grande Teatro do Palácio das Artes. Era formada por artistas de diversas nacionalidades que gravou o disco “Foot in The Road” com Toninho Horta, em apresentação no Palácio das Artes. (esq.dir) Onaje, Allan Gumbs, Oswaldinho, Kenwood Dennard, Toninho Horta, Victor Bailey, Lena Horta, Rodi Berger e André Dequech.