Delegação da CUT Independente e de Luta - DF
data (ou período): Ano 2019 Imagem de:Magnete Barbosa Guimarães
O SINPRO somos nós: nossa força e nossa voz!
data (ou período): Ano 2012 Imagem de:Magnete Barbosa Guimarães
A maior assembleia da história do SINPRO
data (ou período): Ano 2015 Imagem de:Magnete Barbosa Guimarães
Meg e filhas
Meg e suas duas filhas, Caroline Barbosa Guimarães (11 anos) e Mariana Guimarães de Assis (04 anos), no Réveillon do ano de 2000, em Redenção do Gurguéia-Piauí. Após o falecimento do pai Ozires, num acidente de moto em 1995, ficou 05 anos sem pisar no Piauí. Embora a mãe continuasse morando lá, ela não conseguia se imaginar chegando lá sem o seu pai. “Minha filha mais velha (Carol), foi criada pelos meus pais até os 7 anos de idade, vindo morar comigo em Brasília logo após a morte do meu pai, com quem era muito apegada. Foi morar com os avós quando tinha apenas 40 dias de nascida, pois eu estava no último ano da faculdade quando ela nasceu, e eu não tinha como pagar alguém para cuidar da mesma. Foi, sem sombra de dúvida, uma das experiências mais traumáticas de minha vida! Ter que entregar a minha filha recém-nascida para a minha mãe (Ermosina), que viera passar o resguardo comigo, para, em seguida, levá-la de ônibus para a minha cidade natal (Redenção). Até hoje esse é um vazio que jamais vou conseguir preencher! Atualmente, com 33 anos de idade, a minha filha nunca me perdoou. A nossa relação até hoje é mal resolvida. Ela nunca compreendeu que eu tive que deixá-la com os meus pais, para protegê-la e para garantir que eu concluísse o curso superior. Ela nunca me chamou de mãe e isso é, sem dúvida, a maior mágoa que carrego na vida! Atualmente, as minhas duas filhas já são mães, e já me deram netos (Luís Gabriel, filho da Mariana, e Leonardo, filho da Caroline). Elas são bem diferentes uma da outra, tanto fisicamente, quanto em termos de personalidade. A mais velha é formada em Direito e trabalha como Policial Militar (PMDF); a mais nova se formou em Gastronomia, mas está desempregada no momento. Cada uma é filha de um pai diferente, com trajetórias de vida bem diversas. Nos dias atuais, eu não convivo e nem tenho contato com nenhum deles.”
Minhas princesas
As duas filhas de Meg, Caroline Barbosa Guimarães (11 anos), segurando a filha mais nova, Mariana Guimarães de Assis (04 anos), no Réveillon do ano de 2000, em Redenção do Gurguéia-Piauí.
Delegação da CUT Independente e de Luta - DF
Delegação da CUT Independente e de Luta-DF/SINPRO-DF, no 13º CONCUT(Congresso Nacional da CUT), em Praia Grande, São Paulo, nos dias de 7 a 10 de outubro de 2019. “Ao longo de 20 anos de minha militância sindical, participei de 06 (seis) Congressos consecutivos da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A minha participação nesses Congressos da CUT, assim como em dezenas de outros congressos sindicais e políticos (SINPRO-DF, CNTE, PT e outros) dos quais participei ao longo das duas últimas décadas, foram parte significativa da minha trajetória na luta sindical e política, especialmente pelo grande aprendizado (teórico e prático) que essas experiências acrescentaram à minha vida, em todos os aspectos. Compreender a importância das organizações dos trabalhadores: sua dinâmica e estrutura (vertical e horizontal); a necessidade de organização da Classe por ramos e categorias; a importância das Pautas de Reivindicações, das diversas Campanhas Sindicais, do Plano de Lutas; a leitura da Conjuntura (internacional, nacional e local); compreender as dimensões da luta econômica (sindical) e da luta política geral; etc...Todos esses conhecimentos e experiências foram, sem dúvida, o que fez de mim a sindicalista que sou: comprometida tanto com os interesses da minha própria categoria (professores e orientadores educacionais), quanto com o interesses do conjunto da Classe Trabalhadora. Ou seja: não me tornei vice-presidente da CUT-DF (02 vezes)e também Diretira do SINPRO (04 vezes), por acaso: assim como muitos outros sindicalistas, fui forjada na luta concreta; no dia-a-dia do trabalho sindical, à partir da base (como Delegada Sindical); nas Greves e Campanhas Salariais; nas Assembleias e Congressos; nas lutas por melhores condições de vida e trabalho!
O SINPRO somos nós: nossa força e nossa voz!
Assembleia dos Professores e Orientadores Educacionais da base do SINPRO-DF. O local é Praça do Buriti (em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF), no ano de 2012. Essa foi uma verdadeira assembleia de massa, que marcou a luta, em 2012, pela Isonomia Salarial dos Professores e OEs, com a média das carreiras de nível superior do GDF. Uma grande e exemplar demonstração de unidade e força de uma Categoria aguerrida, que nunca fugiu à luta! Uma Categoria que fez e que faz história, transformando o SINPRO num dos maiores sindicatos do Brasil! Um sindicato Classista e de Base!!
Presa!
Meg algemada, sendo levada presa, por dois policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no dia 28/10/2015, no Eixão Sul (Plano Piloto). “A referida prisão arbitrária se deu por ocasião de uma ação sindical (fechamento temporário de pista), organizada pelo SINPRO-DF, no meio de uma Greve (15º dia da greve), no Governo Rollemberg. Após ter sepultado a minha mãe, no Piauí, (minha mãe morreu de CA, após 01 ano e um mês de tratamento no HUB, e, conforme seu desejo, levamos o corpo para ser sepultado na nossa cidade natal, Redenção do Gurguéia). Após o 7o dia de minha mãe, retornei a Brasília e retomei a participação na Greve da categoria, que naquele momento completaria 15 dias. Como Governador Rollemberg se negava a negociar, o SINPRO-DF, através de seu Comando de Greve, resolveu realizar uma ação radical no Eixo Sul (fechar a pista por 30 minutos), para chamar a atenção do governador, e da própria sociedade de Brasília, para tentar resolver o impasse. Realizada a ação conforme o previsto, e já tendo os coordenadores da ação negociado a nossa saída da pista, a Polícia de Choque nos atacou covardemente (sob as ordens do Governador). Foram lançadas, abruptamente, bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, cacetetes e forte aparato policial contra aproximadamente 70 professores e OEs grevistas (incluindo Dirigentes do SINPRO-DF e da CUT-DF), que já se preparavam para entrarem em seus carros e sairem da pista. Alguns (07 grevistas) foram arrancados de seus carros com violência extrema, algemados e até machucados, como foi o meu caso (inclusive passei pelo IML). Após ser algemada, fiquei cerca de 30 minutos numa viatura, ouvindo todo tipo de humilhação; depois, fui levada a uma Delegacia da Polícia Civil, onde permaneci algemada por aproximadamente 2 horas, para depois ser liberada direto pro IML. Esse foi, com toda a certeza, o evento mais traumático de toda a minha vida! Eu que tinha acabado de enterrar a minha mãe; eu, uma trabalhadora em Educação, Orientadora Educacional (à época com 50 anos), sem antecedentes criminais, fui brutalmente atacada, algemada e presa por 2 policiais gigantes, como se uma bandida fosse! Naquele momento não era a Meg, Diretora do SINPRO-DF quem tinha sido presa: era toda uma Categoria, que se uniu mais ainda (quem não estava na Greve, aderiu naquele momento), e protagonizou nos dias seguintes do movimento paredista, os mais cheios e bonitos atos/marchas/manifestações, bem como a maior Assembleia da história do SINPRO-DF, no dia 30/10/2015. A Greve foi encerrada alguns dias depois, sem nenhuma conquista significativa, porém com a maior UNIDADE da Categoria já vista em todos os tempos!”
Homenagem em Assembleia
Meg sendo homenageada, junto dos demais 7 presos com flores brancas na Assembleia do dia 30/10/2015. “Foi emocionante!!”
A maior assembleia da história do SINPRO
Foto da Assembleia do dia 30 de outubro de 2015. Tinha cerca de 15 mil professores e OEs. A maior da história do SINPRO. A indignação e a revolta trouxe quase toda a Categoria para a Greve.
Amiga e companheira
Da esquerda para a direita, a grande amiga e companheira do PT-DF Ledinha (Lêda Gonçalves) e Meg, em frente à carceragem da Polícia Federal de Curitiba (02 de Janeiro de 2019/Réveillon LULA LIVRE), “onde o nosso querido e eterno Presidente LULA ficou injustamente preso por 580 dias! Prisão essa, fruto de um processo comprovadamente fraudulento (a Lava-Jato), conduzido pelo então "Juiz" Moro, do TRF 4. LULA foi solto no dia 8 de novembro de 2019, um dia após o Supremo Tribunal Federal ter considerado a prisão em 2a Instância inconstitucional. Essa foi a minha segunda de três Caravanas a Curitiba. Foram momentos de intensas lutas e de grandes mobilizações em frente à Polícia Federal, numa Vigília que durou exatos 580 dias! Ou seja, do primeiro ao último dia de sua prisão LULA jamais ficou sozinho! Todos os dias tinham militantes e representantes de várias organizações sociais e populares, de várias partes do Brasil, dando BOM DIA, BOA TARDE e BOA NOITE Presidente LULA! Foram momentos muito intensos da minha vida, tanto como militante do Partido dos Trabalhadores (PT), quanto como dirigente sindical. Participei de 03 (três) Caravanas a Curitiba, mas essa, a do Réveillon com LULA, foi, sem dúvida, a mais vibrante e a mais emocionante de todas. Poder gritar "Feliz Ano Novo Presidente LULA"!! , em frente àquele cárcere, num uníssono, com milhares de companheiras(os), foi uma experiência que jamais será apagada de minha memória!”
Caravana
Meg, na saída de uma Caravana para Curitiba, que ajudou a coordenar.” Levamos 06 ônibus a Curitiba, na ocasião do Aniversário do LULA (27/10/2019)” “A luta pela liberdade de LULA, foi, sem sombra de dúvidas, umas das mais intensas lutas que travei como militante da Corrente O TRABALHO do PT (Seção Brasileira da lV Internacional), e também como dirigente sindical. Foram 580 dias em que não houve sequer uma atividade política (de rua ou não), social e até familiar, em que eu não carregasse as minhas inseparáveis bandeira e faixa LULA LIVRE! Foram dias de muita angústia e ansiedade para mim e toda a militância PTista; saber que LULA era inocente e que a Lava-Jato (que bem poderia se chamar "Farsa-Jato") era uma verdadeira farsa para criminalizar LULA e o PT. Agora, após confirmada a inocência de LULA e aprovada no STF a Suspeição do Moro, estamos de alma lavada, peito aberto e punho cerrado para gritar: - "LULA INOCENTE"! - "Pela restituição de todos os direitos políticos de LULA"! "Prisão do MORO, já"! A luta precisa seguir, agora pelo FIM do Governo Bolsonaro e pelas reivindicações concretas do Povo e da Classe Trabalhadora! Em defesa da Democracia e dos Direitos! Em defesa da Soberania Nacional! A perspectiva de que LULA possa disputar a Eleição de 2022 para a Presidência da República, nos enche de orgulho e esperança! Esperança de retomarmos as rédeas da nação brasileira, como LULA PRESENTE, para anular todas as medidas do Golpe (golpe, que começou em 2016 com o Impeachment da presidenta Dilma, legitimamente eleita) e também do desgoverno Bolsonaro! A esperança de um Brasil mais democrático, mais justo igualitário!!”
Companheiro
Meg e seu marido Gilmar Borges de Oliveira - companheiro de todas as horas e de todas as lutas -, em um ato em frente ao STF, por Justiça para LULA e Suspeição do Moro, em fevereiro de 2021. “Ele, com quem vivo há mais de uma década (desde 02 fevereiro de 2007), e com quem divido as lutas, as alegrias e tristezas… Ele, que assim como eu, é filho de Redenção do Gurguéia-Piauí, e com quem tenho muitas afinidades, principalmente o amor pelas coisas simples, pela pescaria, pela natureza, pela vida na roça... Também compartilhamos a paixão pelo FLAMENGO... Nosso maior sonho nesse momento é voltar a viver no Campo, quando eu me aposentar (minha aposentadoria na SEDF deve ser publicada até o final deste ano de 2021). Não temos filhos, pois as duas gravidezes que tive dele não vingaram (tive dois abortos espontâneos, provavelmente em função de minha idade, pois já tinha mais de 42 anos quando engravidei). Ele já era pai de dois filhos (Maysa e Carlos Mateus), meus enteados; eu, mãe de duas filhas (Caroline e Mariana). Recentemente (13/04/2021) sofremos um triste golpe do destino: seu filho Carlos Mateus, de 22 anos, suicidou-se. Temos enfrentado dias dolorosos e difíceis, em função dessa perda irreparável!”
Orgulho da vó
Meg segurando no colo o seu primeiro netinho, LUÍS GABRIEL, da filha mais nova, MARIANA GUIMARÃES, logo após o nascimento. “Esse foi, com certeza, um dos momentos mais felizes de minha vida! Saber que aquele pequeno ser que eu segurava em meus braços era a continuidade de mim; do meu sangue; da minha hereditariedade. Hoje o Luís Gabriel já está com 2 anos e 5 meses e já está na escolinha (Maternal l). Está crescendo com saúde e muita inteligência, para o orgulho da Vovó!”
Pais de Luís Gabriel
Os pais do Luís Gabriel (neto de Meg): Mariana (filha mais nova) e Lucas (genro de Meg).
O pequeno super-herói
Meg e o seu pequeno super-herói, segundo neto Leonardo Guimarães, filho da Caroline (a filha mais velha de Meg), que nasceu dia 13/04/2020. “Leonardo é um bebê sorridente e carismático, que conquistou de cara o meu coração e o meu lado mais coruja! Sinto-me uma mulher realizada e privilegiada por ter recebido do universo a dádiva de ser avó de dois meninos lindos e saudáveis. Como avó, darei o máximo de mim para que ambos (Luís Gabriel e Leonardo), e também os netos que ainda virão, possam crescer cercados de amor e carinho; para que eu possa lhes ensinar e transmitir o melhor de mim!”
Pais de Leonardo
Os pais do Leonardo (neto de Meg): Caroline (filha mais velha) e Clésio (genro de Meg).
Anos dourados
Meg, em Redenção do Gurguéia-Piauí, aos 13 anos de idade (1979), três anos antes de eu vir morar em Brasília, para continuar os meus estudos (Ensino Médio em diante). Anos dourados, quando conheci o meu Primeiro Amor, Salvador Soares.
Foto da família perfeita
Foto da família, tirada na casa de uma filha. Arno comentou que todos são boas pessoas, por isso são uma família perfeita.