Rumos da Vida: histórias de sonhos, escolhas e superação

Ano: 2012

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A partir de 2009, a Chevron iniciou seu planejamento para o investimento em projetos sociais no Brasil. Com pesquisa, análise de projetos e diálogo com stakeholders, a empresa iniciou em 2010 sua política de investimento social, tendo como foco a geração de oportunidades econômicas para mulheres, nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Foram investidos, desde então, cerca de US$ 4 milhões e mais de 11 mil pessoas foram beneficiadas, direta ou indiretamente, em projetos voltados para a capacitação e a colocação no mercado de trabalho de mulheres jovens e adultas por meio do desenvolvimento de pequenos negócios.

A escolha em trabalhar principalmente com o foco voltado para o desenvolvimento econômico está alinhada com uma política de governo capitaneada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e alinhada com as “Metas de Desenvolvimento do Milênio”, da Organização das Nações Unidas (ONU), que têm por objetivo a promoção da igualdade entre sexos e a autonomia da mulher.

Em 2012, a Chevron percebeu a importância de compartilhar com um público mais abrangente as histórias dessas parcerias, seus frutos, conquistas, desafios e, acima de tudo, seus personagens. O Museu da Pessoa foi então atrás das personagens que compõem esse cenário das ações sociais da Chevron. A história oral democratiza o acesso ao conhecimento da história e cria campos de diálogo com outras pessoas, mudando, assim, focos de visão e ação de quem conta e de quem ouve as narrativas de vida.

Por isso, o Museu da Pessoa atua sob a premissa de conceder espaço para as pessoas contarem e registrarem suas narrativas pessoais. Ao contar sua história, as pessoas desvendam também os contextos em que se inserem suas tramas, as outras personagens, os sentimentos por detrás das memórias, a motivação dos fatos narrados, de modo que a história final contada ganha em implicação pessoal, em subjetividade. Construir ou reconstruir sua própria história é tão importante quanto tê-la vivido.

Foram essas crenças que levaram o Museu da Pessoa a procurar na história de cada entrevistado algo mais do que suas inserções nos projetos desenvolvidos pela Chevron. Buscou-se entender as vidas que estavam ali, as lembranças de infância, a descoberta do mundo na juventude, as durezas, as alegrias e todas as tramas complexas e ramificadas que levaram tais pessoas a se encontrarem onde estão agora.

Assim, deslocando o foco do livro para as pessoas, as histórias se enriquecem e conhecemos não somente os projetos, mas regiões, culturas, relações entre gerações, mudanças sociais e econômicas do país e, principalmente, uma narrativa multifocal da história que pretendemos contar. Ao longo de 47 histórias, divididas em cinco capítulos, este livro acompanha trajetórias de vida de pessoas que aparentemente têm pouco em comum. A grande maioria são mulheres, cuja vida compõe retratos de superação e obstinação constantes e que descobriram, no apoio da iniciativa privada juntamente com o terceiro setor, mais um momento de esperança.

Aos poucos, a cada leitura, podemos ir traçando semelhanças, aproximações afetivas que unem essas pessoas não de forma estanque, mas sempre dinâmica e vibrante, tal qual as histórias que elas narram. Suas experiências de vida, aliadas a seu modo de se expressarem — sem rodeios —, dão dimensão de uma realidade vibrante, sobre a qual todas as personagens deste livro compõem suas trajetórias.

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