Memórias do Distrito Federal – A luta pela autonomia política

Ano: 2009

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A produção de registros da história recente carrega a vantagem de contar com fontes vivas, cujas lembranças, quando articuladas, constituem uma narrativa única, a múltiplas vozes, de fatos verdadeiramente comprováveis, documentados e reconhecidos. As histórias devida agregam alma à pesquisa histórica realizada em acervos públicos e privados, à leitura de documentos e à análise de fontes diversas. E o que delas se pode esperar é um relato único, exclusivo, especial e, por tudo isso, revelador.

A memória da luta pela autonomia do Distrito Federal envolveu muitos protagonistas. Optamos por colher depoimentos de pessoas que estiveram diretamente comprometidas com esse ideal. De suas memórias infere-se a importância definidora do movimento social nos grandes momentos históricos de Brasília. Primeiro as organizações de moradores, depois a articulação sindical e a militância partidária marcaram indelevelmente a história de Brasília – a cidade nascida para o futuro – e do Distrito Federal, uma unidade especialíssima da Federação.

Os depoimentos são, portanto, a premissa deste projeto, que teve início em novembro de 2008. A publicação que dele resulta segue a metodologia do Museu da Pessoa, organização do terceiro setor que tem como missão “contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade”. Está também alinhada com os programas desenvolvidos pela Gerência de Educação e Cultura da Fundação Banco do Brasil, em especial os vinculados à linha de Memória.

Os eixos temáticos deste livro, de forma inédita e corajosa, foram definidos em conjunto com os participantes dessa história. A Fundação Banco do Brasil propiciou esta articulação de atores, bem como lançou o desafio de se construir coletivamente este registro histórico tão importante.

Assim, em dezembro de 2008, um encontro para apresentação do projeto reuniu lideranças políticas e comunitárias e representantes de duas dezenas de entidades sociais com atuação no Distrito Federal.

Também foi iniciativa da Fundação Banco do Brasil estabelecer parceria com a Abravídeo, produtora nascida e criada no Distrito Federal e historicamente identificada com a documentação audiovisual do movimento social. Seu apoio ao trabalho executado pelo Museu da Pessoa corroborou a consigna Abravídeo: “Divulgar o que dá certo para multiplicar bons resultados.” Como a história que se lerá a seguir.

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