Terceiro sonho da série dedicada a passar um tempo prolongado e intenso com pessoas distantes: eu estava na casa de um amigo, com quem convivi diariamente por um ano e se mudou pra São Paulo. Eu estava em sua casa que só conheço por foto. Eu habitava aquela fotografia, e a completava. Saía ao jardim, colhia uma mexerica e ele me fazia um chá. A casa era bem iluminada, o sol entrava pelas amplas janelas, o chá ficava pronto, uma criança brincava (provavelmente filha de outra habitante da casa). Outras amigas apareciam, das quais uma era conhecida também.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Sonhei que visitava um amigo. Na casa que habita há anos, em outra cidade, e que ainda não conheço. Esse foi o terceiro sonho “intenso”, por assim dizer, dedicado à pessoas queridas com quem eu convivi diariamente (amigos do trabalho que viraram amigos da vida, outros não). Desperto com uma vontade clara de vê-los, de escrever pra eles e ter notícias. Não são amigos do convívio recente que foi interrompido, como se houvesse uma fila e esses fossem os primeiros, os casos mais antigos de distanciamento social.