No dia 25 de Março de 1936 nasceu meu avô, Gilson Menezes Ferraz. Seus pais, Antônio de Souza Ferraz e Antonieta Menezes Ferraz.
Seu pai era comerciante de secos e molhados, tinha uma pequena fábrica de refinar açúcar e vendia cachaça, e sua mãe era costureira e vendia doces que ela mesma fazia. Gilson estudou o primário na Escola Municipal de Cristina e depois no colegial foi estudar na cidade de Itanhandú no Colégio Sul Mineiro. Era um internato masculino e ele só voltava para casa nas férias. Sua rotina no colégio era cheia de horários, eles levantavam às 6 da manhã, tomavam banho frio e iam para as atividades do dia.
O que ele mais gostava de fazer em sua infância era jogar futebol e ele costumava ajudar a sua mãe a vender doces na rua.
Com 11 anos de idade o seu pai foi fazer uma cirurgia no estômago no Rio de Janeiro e pegou uma infecção hospitalar e veio a falecer pouco depois por pneumonia.
Já aos 15 anos trabalhou em alguns comércios até conseguir um emprego no banco de Crédito e Comércio de Minas Gerais. Este trabalho foi uma grande escola para ele. No ano de 1964 ele foi trabalhar no Fórum da Comarca de Cristina como Escrivão do crime, auxiliando os vários juízes e promotores que por ali passaram. Chegou a se aposentar no ano de 1989.
Ele foi jogador de meio campo de time de Cristina, estavam sempre viajando com o time pela região, chegando a ganhar diversos campeonatos. Uma outra grande paixão era a pescaria. Sempre saia aos finais de semana para pescar com seus amigos.
No ano de 1958, em Cristina, conheceu Eliza, Minha avó. Se casaram em 1962 na Igreja Matriz de Cristina, no dia do aniversário de 16 anos de Eliza. Foi uma grande cerimônia realizada às 6 horas da manhã. Pegaram um trem e foram em lua de mel na cidade de Poços de Caldas.
Os filhos vieram dois anos após o casamento, sendo o mais velho Edélzio, Antonieta, Sandra e Raquel respectivamente. Todos os filhos estão...
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No dia 25 de Março de 1936 nasceu meu avô, Gilson Menezes Ferraz. Seus pais, Antônio de Souza Ferraz e Antonieta Menezes Ferraz.
Seu pai era comerciante de secos e molhados, tinha uma pequena fábrica de refinar açúcar e vendia cachaça, e sua mãe era costureira e vendia doces que ela mesma fazia. Gilson estudou o primário na Escola Municipal de Cristina e depois no colegial foi estudar na cidade de Itanhandú no Colégio Sul Mineiro. Era um internato masculino e ele só voltava para casa nas férias. Sua rotina no colégio era cheia de horários, eles levantavam às 6 da manhã, tomavam banho frio e iam para as atividades do dia.
O que ele mais gostava de fazer em sua infância era jogar futebol e ele costumava ajudar a sua mãe a vender doces na rua.
Com 11 anos de idade o seu pai foi fazer uma cirurgia no estômago no Rio de Janeiro e pegou uma infecção hospitalar e veio a falecer pouco depois por pneumonia.
Já aos 15 anos trabalhou em alguns comércios até conseguir um emprego no banco de Crédito e Comércio de Minas Gerais. Este trabalho foi uma grande escola para ele. No ano de 1964 ele foi trabalhar no Fórum da Comarca de Cristina como Escrivão do crime, auxiliando os vários juízes e promotores que por ali passaram. Chegou a se aposentar no ano de 1989.
Ele foi jogador de meio campo de time de Cristina, estavam sempre viajando com o time pela região, chegando a ganhar diversos campeonatos. Uma outra grande paixão era a pescaria. Sempre saia aos finais de semana para pescar com seus amigos.
No ano de 1958, em Cristina, conheceu Eliza, Minha avó. Se casaram em 1962 na Igreja Matriz de Cristina, no dia do aniversário de 16 anos de Eliza. Foi uma grande cerimônia realizada às 6 horas da manhã. Pegaram um trem e foram em lua de mel na cidade de Poços de Caldas.
Os filhos vieram dois anos após o casamento, sendo o mais velho Edélzio, Antonieta, Sandra e Raquel respectivamente. Todos os filhos estão formados e casados e lhes deram seis netos. Gustavo, Flavia, Poliana, Lucas, Gabriela e Luana.
Gilson veio a falecer no ano de 2019, poucos meses depois de me contar essa história, uma história que até hoje está na minha memória, uma história que eu nunca vou esquecer. Ele foi a pessoa mais amorosa e bondosa que eu conheci. Um exemplo de força, caráter, respeito e amor.
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