Muito católica, Maria de Lourdes Frazatti Gambera, hoje próxima de completar 81 anos bem vividos, nasceu em 14/12/1936 na fazenda próxima à Guararapes. Brincar na infância era algo distante de sua realidade, pois cuidava dos irmãos mais novos. Aos 7 anos mudou para Birigui, aos 19 anos veio para Buritama para trabalhar como professora. Fez o normal e tornou-se professora, conseguiu aula no sítio, então trabalhou na escola rural com sala multisseriada; 1º,2º,3º anos e ainda fazia a merenda escolar, uma sopa para as crianças. Ia para a escola rural de charrete alugada, até que conseguiu um dinheirinho comprou uma e passou a dirigi-la, mas tinha medo de ir sozinha então seu pai pagava um menino para ir com ela. D. Lourdes como é conhecida conta-nos que um dia, estavam voltando para casa (ela e o menino) e começou a chover muito forte, com raios e trovões e esse é seu maior medo, um raio caiu em frente a charrete, ficaram muito assustados, desceram da charrete e viram uma casinha a certa distância, então correram até lá passando por baixo de uma cerca de arame, o medo era tanto que nem lembraram que os arames atraem raios, nisso o cavalo já tinha fugido com charrete e tudo. Ao chegarem a casa viram que era bem simples e humilde o que mais lhe impressionou e lembra até hoje é que a mulher não tinha uma toalha para que pudessem se secar. Para ir embora depois pegaram carona em um ônibus de trabalhadores que estava passando. Conheceu seu marido na pensão onde morava e que a mãe dele era dona. Casou-se e teve três filhos e seis netos. Viveu muitos anos ao lado do marido que salienta ter sido maravilhoso e hoje é viúva. Já casada conseguiu pontos suficientes para lecionar na escola Álvaro Alvim em Buritama, onde lecionou até aposentar. Hoje diante de um passatempo preferido que é pintar,diz ter alguns medos e um sonho. O medo de relâmpagos, trovões e...
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Muito católica, Maria de Lourdes Frazatti Gambera, hoje próxima de completar 81 anos bem vividos, nasceu em 14/12/1936 na fazenda próxima à Guararapes. Brincar na infância era algo distante de sua realidade, pois cuidava dos irmãos mais novos. Aos 7 anos mudou para Birigui, aos 19 anos veio para Buritama para trabalhar como professora. Fez o normal e tornou-se professora, conseguiu aula no sítio, então trabalhou na escola rural com sala multisseriada; 1º,2º,3º anos e ainda fazia a merenda escolar, uma sopa para as crianças. Ia para a escola rural de charrete alugada, até que conseguiu um dinheirinho comprou uma e passou a dirigi-la, mas tinha medo de ir sozinha então seu pai pagava um menino para ir com ela. D. Lourdes como é conhecida conta-nos que um dia, estavam voltando para casa (ela e o menino) e começou a chover muito forte, com raios e trovões e esse é seu maior medo, um raio caiu em frente a charrete, ficaram muito assustados, desceram da charrete e viram uma casinha a certa distância, então correram até lá passando por baixo de uma cerca de arame, o medo era tanto que nem lembraram que os arames atraem raios, nisso o cavalo já tinha fugido com charrete e tudo. Ao chegarem a casa viram que era bem simples e humilde o que mais lhe impressionou e lembra até hoje é que a mulher não tinha uma toalha para que pudessem se secar. Para ir embora depois pegaram carona em um ônibus de trabalhadores que estava passando. Conheceu seu marido na pensão onde morava e que a mãe dele era dona. Casou-se e teve três filhos e seis netos. Viveu muitos anos ao lado do marido que salienta ter sido maravilhoso e hoje é viúva. Já casada conseguiu pontos suficientes para lecionar na escola Álvaro Alvim em Buritama, onde lecionou até aposentar. Hoje diante de um passatempo preferido que é pintar,diz ter alguns medos e um sonho. O medo de relâmpagos, trovões e altura sempre a acompanhou, entretanto o sonho ainda a ser realizado de conhecer a Itália, esse ela não vai desistir tão cedo.
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