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História
Por: Museu da Pessoa,

Vô João, o “Marajá”

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Vô João, o “Marajá”

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A família do meu pai é uma família bem interessante. Meu avô, João, era um fiscal da Receita em Perdões, mas acho que ele tinha um emprego que trabalhava só meio horário. Não me lembro do meu avô indo trabalhar. A gente brincava que ele era um marajá, mas não era. Ele era quem cozinhava em casa, meu avô era quem… Diariamente. Então, era um cara super inteligente, que gostava de jogar xadrez, ensinava aos netos e adorava disputar com os netos e com os filhos. Era uma família muito unida, muito animada enquanto relações intelectuais. E ao mesmo tempo, vô João era um cara que também tinha muita habilidade manual, ele se atrevia a fazer as peças de xadrez, fazia a própria roupa… Ele tinha uma coisa de se jogar no que fosse preciso No começo dessa década de 2010, eu estava começando a trabalhar sozinho. Tinha sempre uma equipe que me ajudava, mas não tinha estrutura física. A partir desse momento que eu montei de fato o escritório, uma das arquitetas que estavam colaborando comigo, que é a Juliana Figueiró, passou a colaborar mais e hoje ela é minha sócia, na Play Arquitetura e eu comecei a desenvolver um trabalho com a minha irmã mais nova, a Suzana, que é das artes plásticas. A gente tem uma marca de Design, que chama Alva Design. É uma coisa que eu sempre gostei, fiz pós graduação em design lá em São Paulo. A Suzana foi quem me falou, "Marcelo, vamos trabalhar juntos?", a gente já tinha feito algumas experiências juntos, mas ela fazendo trabalhos de artes plásticas dentro de projeto de arquitetura que eu tinha feito. Então, já fez painéis de azulejo, já fez instalação em lojas, ela com o trabalho de artista plástica que desenvolve. A gente abriu a Alva em 2012, 2013, que é um trabalho paralelo à Play Arquitetura. É no mesmo espaço, mas são dos escritórios: a Play e a Alva design. Aí Vem essa carga toda do avô, desses trabalhos manuais, dos tamboretes, de um histórico...

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Projeto Belo Horizonte Surpreendente

Depoimento de Marcelo Alvarenga

Entrevistado por Lucas Torigoe

Belo Horizonte, 23/09/2019

PCSH_HV826 _ rev.

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Ana Beatriz Cunha

Revisado por Paulo Rodrigues Ferreira

R – Meu nome é Marcelo Bastos Alvarenga, nasci em 29 de junho de 1973, em João Monlevade, Minas Gerais.

P/1 – E seu parto, falaram como é que foi o seu nascimento, como foi o dia? Você nasceu no hospital ou em casa?

R – Minha família é de Lavras e de Perdões, mas meus pais moravam em Caratinga nessa época. Eu tenho um tio, irmão do meu pai, que é obstetra e que falou: "Vem ter o Marcelo aqui em Monlevade, ao invés de ter em Caratinga". Eu acho que tinha alguma coisa no hospital que não era muito legal, enfim. E aí, minha mãe foi para Monlevade. Eu acho que demorei a nascer. Minha mãe ficou um mês esperando o meu nascimento e aí nasci, e hoje sei que foi um parto tranquilo, num hospital que se chama Hospital Margarida. É um hospital conhecido ali em Monlevade e muitos primos nasceram lá. Esse meu tio levava as irmãs e cunhadas para terem bebê lá, e foi o meu caso.

P/1 – Você só nasceu lá e foi para outro lugar?

R – Sim, só nasci. Morei em Caratinga acho que por um ano, porque meu pai fazia mestrado lá. Aliás, minto, meu pai fez mestrado em Viçosa. Não sei o que ele estava fazendo em Caratinga, ele trabalhava na Ipami. Eu não tenho lembranças de Caratinga, nós voltamos para Lavras logo em seguida.

P/1 – E qual é o nome inteiro do seu pai?

R – Gui Alvarenga.

P/1 – Gui?

R – Isso, G-u-i. Muitos chamavam o meu pai de Gui, mas era Gui, só que se escrevia com "g,u,i", então gerava muitas dúvidas.

P/1 – E o porquê desse nome?

R – Uma inspiração...

P/1 – Você estava explicando o nome do seu pai. Por que ele se chama assim.

R – Acho que uma inspiração francesa mesmo, mas o meu avô quis escrever com i, não quis a grafia original.

P/1 – E...

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Título: Vô João, o “Marajá”

Local de produção: Brasil / Belo Horizonte

Autor: Museu da Pessoa

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