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História
Por: Museu da Pessoa,

Uma professora por vocação

Esta história contém:

P/1 – Professora Márcia, pra começar eu queria pedir pra você falar o seu nome completo, a data e o local do seu nascimento.R – Tá. Márcia Regina Rover Castanho, natural daqui de Concórdia mesmo. 30 de outubro de 68.P/1 – Professora, me conta um pouco da sua casa de infância. Como é que era a casa na qual você nasceu, você cresceu? O que você lembra dessa casa?R – Ah, uma coisa bem simples e a casa está lá até hoje, meus pais moram lá até hoje. Era no interior de Concórdia, em um lugar em homenagem ao Tiradentes, ela se chama Linha Tiradentes. Estudava na escola lá, escola do interior, multisseriada. Tinha aquilo bem de interior, a gente morava na vila, próximo de igreja, próximo do barracão, da escola. Uma vida bem tranquila, bem do interior, pouca gente, estradas de chão, claro, sempre, até hoje.P/1 – E as brincadeiras de infância, do que vocês brincavam, como é que era?R – Ah, bem diferente de agora porque a gente tinha um pátio imenso na escola, uma grama imensa, e, como a gente morava perto, todo esse lugar era da gente. Então, as brincadeiras eram muito de fora, de correr, de árvores, sempre muito movimento, nada parecido com agora. A gente usava muito o espaço. E a minha mãe era “prof.” lá do lugar, ela trabalhou o tempo todo pelo Estado, era uma escola estadual, e eram duas professoras sempre. Então, na série em que eu estudava ela nunca trabalhou, ela sempre mudava para que eu não fosse aluna dela, por ética. Mas assim, as duas “profs.” que a gente teve na época eram muito de incentivar a brincadeira, o movimento, nada daquilo de muito paradinho. Bem divertido (risos).P/1 – E você falou que sua mãe era professora. O que seus pais faziam, o que você pode contar um pouco do que os seus pais faziam?R – Bom, então minha mãe era “prof.”, ela se aposentou há bastante tempo já. O meu pai é agricultor, daí tinha muito essa coisa de...

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Programa Concórdia Digital Formando Cidadãos

Depoimento de Márcia Regina Rover Castanho

Entrevistada por Gustavo Ribeiro Sanchez

Concórdia, 26/04/2013

Realização Museu da Pessoa

CD_HV008_Márcia Regina Rover Castanho

Transcrito por Karina Medici Barrella

Revisado por Leonardo Dias de Paula

P/1 – Professora Márcia, pra começar eu queria pedir pra você falar o seu nome completo, a data e o local do seu nascimento.

R – Tá. Márcia Regina Rover Castanho, natural daqui de Concórdia mesmo. 30 de outubro de 68.

P/1 – Professora, me conta um pouco da sua casa de infância. Como é que era a casa na qual você nasceu, você cresceu? O que você lembra dessa casa?

R – Ah, uma coisa bem simples e a casa está lá até hoje, meus pais moram lá até hoje. Era no interior de Concórdia, em um lugar em homenagem ao Tiradentes, ela se chama Linha Tiradentes. Estudava na escola lá, escola do interior, multisseriada. Tinha aquilo bem de interior, a gente morava na vila, próximo de igreja, próximo do barracão, da escola. Uma vida bem tranquila, bem do interior, pouca gente, estradas de chão, claro, sempre, até hoje.

P/1 – E as brincadeiras de infância, do que vocês brincavam, como é que era?

R – Ah, bem diferente de agora porque a gente tinha um pátio imenso na escola, uma grama imensa, e, como a gente morava perto, todo esse lugar era da gente. Então, as brincadeiras eram muito de fora, de correr, de árvores, sempre muito movimento, nada parecido com agora. A gente usava muito o espaço. E a minha mãe era “prof.” lá do lugar, ela trabalhou o tempo todo pelo Estado, era uma escola estadual, e eram duas professoras sempre. Então, na série em que eu estudava ela nunca trabalhou, ela sempre mudava para que eu não fosse aluna dela, por ética. Mas assim, as duas “profs.” que a gente teve na época eram muito de incentivar a brincadeira, o movimento, nada daquilo de muito paradinho. Bem divertido (risos).

P/1 – E você falou que...

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