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História
Por: Museu da Pessoa, 5 de setembro de 1999

Uma pioneira do bordado à máquina em Ibitinga

Esta história contém:

Uma pioneira do bordado à máquina em Ibitinga
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Making of 1

Dados da imagem Retrato de Maria Jovita Braga Ocon. Ibitinga, SP.

Período:
Ano 1999

Local:
Brasil / São Paulo / Ibitinga

Imagem de:
Maria Jovita Braga Ocon

História:
Uma pioneira do bordado à máquina em Ibitinga

Crédito:
Márcia Zoet

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
sescsp, memórias do comércio, araraquara

Retrato de Maria Jovita Braga Ocon. Ibitinga, SP.

Casamento de Maria e Gilberto Timoteo

Dados da imagem Primeira foto que Dona Maria tirou na vida. Foram de trem até Taunai para realizar o casamento, já que o juiz não queria realizá-lo em Akidarana, cidade natal de Dona Maria.

Período:
Ano 1936

Local:
Brasil / Mato Grosso Do Sul / Taunay

Imagem de:
Maria Jovita Braga Ocon

História:
Uma pioneira do bordado à máquina em Ibitinga

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
noiva, vestido de noiva, noivos, vestido de casamento, casamento, registro antigo

Primeira foto que Dona Maria tirou na vida. Foram de trem até Taunai para realizar o casamento, já que o juiz não queria realizá-lo em Akidarana, cidade natal de Dona Maria.

Dados de acervo

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Depoimento de Maria Jovita Braga Ocon

Entrevistada por Flavia Darre Barbosa e Claudia Leonor

Ibitinga, 05 de Setembro de 1999

OBS: Neuda, filha de Maria Jovita.

P/1 - Bom, então vou pedir para a senhora repetir o seu nome.

R - Maria Jovita Braga Ocon.

P/1 - E a senhora estava falando ... o nome dos seus pais.

R - Ângelo Calvi e Maria Antonia Braga.

P/1 - E a senhora estava falando, antes de começar a entrevista, do seu pai que... quem é que veio?

R - Os meus avós, o pai do meu pai e o pai da minha mãe. O pai da minha mãe era português e o pai do meu pai era italiano. Italiano mesmo.

P/1 - É? E porque eles vieram?

R - Eles vieram naquele tempo do café, vieram naqueles navios... que mandava buscar aquela italianada pra trabalhar no Brasil, trabalhar com o café. Aí, chegando no Brasil o meu avô... eles foram pra lavoura, era o meu avô, a minha avó e dois filhos, um tio e uma tia. E ele achou que estava trabalhando feito escravo, resolveu ir para o Paraguai. E lá no Paraguai, o meu avô pôs um hotel, um restaurante... é, um hotel. Então eles trabalhavam com hotel, nesse hotel, no Paraguai, nasceu meu pai. Aí, depois o meu avô vendeu o hotel e veio para o Brasil, mas o meu pai já estava mocinho, já tinha estudado no Paraguai. Foi depois da Guerra do Paraguai... do Brasil com o Paraguai, que eles vieram para o Brasil. Aquela guerra toda, passaram por lá. Então, houve a Guerra do Brasil com o Paraguai, acho que é em mil oitocentos e tanto. Aí vieram pra cá, vieram pra Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul e o meu avô foi morar numa aldeia. E ali eles começaram a colonizar ali, a plantar naquela aldeia. Eu já era mocinha, eu já tinha estudado um pouco lá no Paraguai, e o meu avô pôs uma escola para os índios lá, que ainda existe até hoje esta escola, e uma igrejinha, uma capelinha construída pelo meu avô.

P/1 - Que cidade é?

R - Aquidauana. É na aldeia de... puxa, meu Deus. Limão Verde. Aí, nesse lugar, em...

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