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História
Personagem: Liana Lacerda Keller
Por: Museu da Pessoa, 9 de março de 2010

Um árduo caminho para as artes

Esta história contém:

Um árduo caminho para as artes

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Meu nome é Liana Lacerda Keller, eu nasci em Porto Alegre no dia 10 de junho de 1978. Vivi com a minha mãe até os 15 anos. Eu morei numa casa até os seis anos e depois eu mudei. Nesta casa que eu morei até os seis anos, era bem numa mata. Era legal, era perto do rio que tem lá, que é... é como o Tietê aqui. É o rio Guaíba, que é bem poluído, tudo, coitado. Mas era legal, a casa; tinha muito cachorro, aquela coisa com a natureza mesmo, a ligação com a natureza. Depois eu mudei pra um apartamento, então vida mudou completamente. Não sei, é diferente, não tem nem comparação.

Minha primeira infância foi muito solitária, eu era bem anti-social, tanto que foi bem difícil depois pra me socializar com as crianças na escola. Não queria nem saber, não queria conversar, não queria interagir... Depois eu fiz amigos, em geral era muito amiga de meninos. A gente brincava na rua, tinha umas brincadeiras de... Tinha uma que chamava meia-lua, que era de correr, parar, tinha umas brincadeiras de estátua, eu gostava muito de brincar na rua. Jogar futebol... subir em árvore. Não gostava de brincar de boneca, detestava. No fim, é isso mais ou menos que eu lembro assim. Que eu comecei a brincar com outras crianças. Sozinha eu ficava viajando. Brincava com os cachorros, os cachorros viravam gente, aquela coisa.

Meus pais eram hippies, bem hipponga. Eles faziam artesanato em couro, então era sapato, bolsa, aquelas coisas. E isso punham em feira, então eu ia bastante com eles, isso até os meus sete anos e então a família começou a pressionar, que aquilo era muito instável e eles começaram... Mas tiveram outro filho. Quando eu tinha quatro anos nasceu um dos meus irmãos e eles tinham uma vida muito doida, eram nudistas lá, eram naturistas e relacionamento aberto e a família de cabelo em pé, aquela coisa. Então o meu pai fez um concurso público, passou pro BNH, que é extinto hoje em dia, não existe mais. A vida mudou, porque a gente foi morar...

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