Neusa Furlan Tomazetto nasceu em Vinhedo no estado de São Paulo no dia 29 de setembro de1946 em casa, a parteira foi sua avó. Mora atualmente na cidade de Indaiatuba estado de São Paulo desde 1967.
Seu pai se chamava Alcides Furlan e sua mãe Agda Maria G. Furlan.
Seus avós vieram da Itália, lutaram muito para construir sua família, trabalhavam nas fazendas de café. Com a avó Maria aprendeu o respeito ao próximo e também a rezar.
Sempre morou no sítio em casas bem simples, trabalhava com seus pais no cultivo da uva e também ajudava sua mãe na confecção de cortinas de saco de farelo.
Entrou para a escola aos sete anos de idade, lembra que para chegar andava cerca de oito km a pé. Era uma excelente aluna, gostava muito de estudar, tinha muitos amigos e quando criança seu sonho era ser professora.
O fato que mais marcou sua infância e também muito triste foi quando tinha dez anos de idade e aconteceu com seu pai, uma pessoa muito enérgica, agitada e que não levava desaforo para casa. Certo dia ele foi ao bar acompanhado de um amigo, nesse mesmo local havia um senhor também bastante agressivo e que lhe acertou uma “gusparada”, seu pai não pensou duas vezes pegou uma banqueta que havia ali e soltou na cabeça daquele senhor, que durante dois meses permaneceu internado na UTI.
Seu pai chegou em casa dizendo que achava ter matado um homem (lágrimas). Ela estava em seu quarto e viu quando os policiais chegarem na sua casa armados para levarem seu pai, neste momento sua mãe, uma heroína, implorou para que não o levassem, e assim o fizeram.
Em 1967 sua família fez a doação do terreno para a construção da escola, da sociedade de bairro, do campo e da igreja. Foram construídas duas salas de aula, dois banheiros e uma cozinha bem pequena e com muita luta, da comunidade juntamente com a prefeitura conseguiram o poço artesiano e também a ampliação da escola.
Doardo Borsari que leva o nome da nossa escola foi um dos pioneiros a...
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Neusa Furlan Tomazetto nasceu em Vinhedo no estado de São Paulo no dia 29 de setembro de1946 em casa, a parteira foi sua avó. Mora atualmente na cidade de Indaiatuba estado de São Paulo desde 1967.
Seu pai se chamava Alcides Furlan e sua mãe Agda Maria G. Furlan.
Seus avós vieram da Itália, lutaram muito para construir sua família, trabalhavam nas fazendas de café. Com a avó Maria aprendeu o respeito ao próximo e também a rezar.
Sempre morou no sítio em casas bem simples, trabalhava com seus pais no cultivo da uva e também ajudava sua mãe na confecção de cortinas de saco de farelo.
Entrou para a escola aos sete anos de idade, lembra que para chegar andava cerca de oito km a pé. Era uma excelente aluna, gostava muito de estudar, tinha muitos amigos e quando criança seu sonho era ser professora.
O fato que mais marcou sua infância e também muito triste foi quando tinha dez anos de idade e aconteceu com seu pai, uma pessoa muito enérgica, agitada e que não levava desaforo para casa. Certo dia ele foi ao bar acompanhado de um amigo, nesse mesmo local havia um senhor também bastante agressivo e que lhe acertou uma “gusparada”, seu pai não pensou duas vezes pegou uma banqueta que havia ali e soltou na cabeça daquele senhor, que durante dois meses permaneceu internado na UTI.
Seu pai chegou em casa dizendo que achava ter matado um homem (lágrimas). Ela estava em seu quarto e viu quando os policiais chegarem na sua casa armados para levarem seu pai, neste momento sua mãe, uma heroína, implorou para que não o levassem, e assim o fizeram.
Em 1967 sua família fez a doação do terreno para a construção da escola, da sociedade de bairro, do campo e da igreja. Foram construídas duas salas de aula, dois banheiros e uma cozinha bem pequena e com muita luta, da comunidade juntamente com a prefeitura conseguiram o poço artesiano e também a ampliação da escola.
Doardo Borsari que leva o nome da nossa escola foi um dos pioneiros a chegar à comunidade e começar o cultivo da uva no bairro de Videira.
Na sua juventude se divertia brincando com bola de meia, boneca, pega-pega, como morava no sítio improvisava as brincadeiras em volta de sua casa.
Conheceu seu esposo numa festa da igreja, ele já a conhecia, pois ela levava almoço para seu pai todos os dias na roça, e ele sempre dizia “ela um dia será minha esposa”. Seu casamento foi maravilhoso, ela mesma fez a maquiagem, não tinha brincos para usar, mas mesmo assim estava muito feliz porque estava casando com a pessoa que amava. Dessa união nasceram dois filhos e que também lhe deram três netos.
Atualmente trabalha com seu marido na horta hidropônica ao lado da escola, onde lava as alfaces, higieniza para depois serem embaladas e comercializadas é um trabalho bem prazeroso e que gosta muito.
Seu maior sonho é escrever um livro, e vai realizá-lo com certeza.
Hoje é uma pessoa realizada e muito feliz e deixa uma frase para nós: “A maior escola que nós temos é a vida”
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