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História
Por: Museu da Pessoa, 24 de junho de 2010

Um casamento abençoado

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Um casamento abençoado

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Belísia Barreto Mourey (Dona Bela)

legenda: Belísia Barreto Mourey (Dona Bela) Retrato do Depoente. Mulher sorrindo em frente a um tronco de uma árvore.

período: Ano 2010
local: Brasil / Rondônia / Jaci Paraná
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Belísia Barreto Mourey (Dona Bela)

legenda: Belísia Barreto Mourey (Dona Bela) Mulher sorrindo em frente a um tronco de uma árvore.

período: Ano 2010
local: Brasil / Rondônia / Jaci Paraná
tipo: Fotografia

Belísia Barreto Mourey (Dona Bela)

legenda: Belísia Barreto Mourey (Dona Bela) Retrato do Depoente. Mulher apoiando a mão em um tronco de uma árvore. Há outras árvores ao fundo.

período: Ano 2010
local: Brasil / Rondônia / Jaci Paraná
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Depoimento de Dona Bela – Belísia Barreto Mourey

Entrevistado por Karen Worcman

Jaci-Paraná, 24 de junho de 2010

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Arianna Sassaroli

Revisado por Heci Regina Candiani

P – Onde você nasceu?

R – Eu nasci aqui em Jaci-Paraná, aí eu achei esse rapaz, que eu me casei, aí por aqui mesmo, daí fui lá pro seringal, e por lá nós ficamos. Ele sempre ia na minha casa, eu ia na dele, aí ficamos se gostando, né? Aí pegamos e casamos.

P – Mas vamos voltar muito antes. Me conta qual é o nome do seu pai, da sua mãe...

R – Lucimar Barreto de Oliveira e Cícero Firmino de Oliveira. Era o meu pai.

P – E o seu pai, o que a senhora lembra dele? Bom, aí me conta do seu pai.

R – Pois é, aí ele veio aqui pra Jaci-Paraná, do Rio Grande...

P – Rio Grande do Norte?

R – Rio Grande do Sul. Não, era do Norte, Rio Grande do Norte. Ele veio de lá, com a idade de 15 anos, 16 anos, aí chegou aqui em Jaci-Paraná. Então ele, que veio de lá, porque os pais dele eram ruins pra ele. Ele disse que batiam muito nele, porque ele gostava de farra, fugia pra ir para as farras, aí os pais não queriam, que era naquele tempo antigo... Os pais prendiam a gente, né?

P – Sei.

R – Aí não deixaram ir pros cantos, então ele gostava de um forrozinho, aí ele saia escondido dos pais pra ir pro forró. Quando foi um dia, ele chegou, o pai deu-lhe, deu-lhe. Aí o pai soltou, a mãe pegou. Que ele não era mais pra fazer aquilo. Ele falou: “Quer saber? Já tô quase com a idade de...”, como é que diz? “De maior, então eu vou procurar o meu destino”. Aí veio embora pra cá. Aí chegou aqui, encontrou a minha mãe...

P – E sua mãe? Ela era filha de quem?

R – Ela era filha dum senhor por nome... Como é? Era Raimundo Furtado...

P – Ele era... ele fazia o quê?

R – Ele era tabelião aqui. Então aí, ele começou a morar com ela, casaram. Casaram, foram para o seringal, ficaram...

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Título: Um casamento abençoado

Data: 24 de junho de 2010

Local de produção: Brasil / Rondônia / Jaci

Entrevistador: Karen Worcman
Transcritor: Arianna Sassaroli
Autor: Museu da Pessoa

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