Maria Elisia Tavares de Miranda: eu conheci a Maria Elisia dentro da igreja, mas a gente nunca sabia, nunca, jamais imaginava que a gente ia se casar.
Em 1999, a Dona Lurdes, nos convidou pra participar de um evento em Belém do Pará, lá no estádio olímpico que a gente chama de Mangueirão, pro Pentecostes.
Todo ano tem.
Nessa época a gente era adolescente, tinha dezesseis, quinze anos.
E aí foi eu, foi ela e foi mais quatro pré jovens ali, já.
E ali, eu lembro que a gente foi pro Pentecostes, aí fomos pro estádio, vimos todo o evento.
E, quando a gente desceu do estádio, a Dona Lurdes falou assim: “Olha, cada um pega na mão, pra não de perder”, porque é muita gente, né? Ali tinha sessenta mil pessoas, ali no estádio.
E eu peguei na mão dela.
Peguei na mão dela, nós viemos e, assim, eu meio com vergonha, porque a minha mão estava, eu me lembro que a minha mão estava suada.
Eu achava, eu achava não, eu acho até hoje ela uma pessoa muito bonita.
Eu ficava: “Meu Deus, eu estou pegando na mão da Maria Elisia, aqui”! Passou esse momento e a gente começou a conversar, né? E ela falou também pra mim que viu o suor ali, viu sendo transmitida alguma coisa entre a gente.
E aí a gente começou a conversar.
E tivemos essa experiência de namorar escondido ainda, que não dizia nem pro meu pai, nem pros pais dela.
O pai dela era muito bravo! A gente ficava de receio, ficava receoso de chegar lá e pedir.
Mas mesmo assim eu ia na casa dela.
Na época, quando os meninos começaram a aprender a tocar na igreja, o irmão dela foi aprender a tocar violão.
Ele toca contrabaixo comigo hoje.
E, na época, ela aprendia a tocar teclado, a Maria Elisia.
E um outro colega nosso era teclado também - E eu ia lá pra cantar, né? Mas só que nem precisava chamar, né? Eu ia porque eu queria vê-la.
E...
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Maria Elisia Tavares de Miranda: eu conheci a Maria Elisia dentro da igreja, mas a gente nunca sabia, nunca, jamais imaginava que a gente ia se casar.
Em 1999, a Dona Lurdes, nos convidou pra participar de um evento em Belém do Pará, lá no estádio olímpico que a gente chama de Mangueirão, pro Pentecostes.
Todo ano tem.
Nessa época a gente era adolescente, tinha dezesseis, quinze anos.
E aí foi eu, foi ela e foi mais quatro pré jovens ali, já.
E ali, eu lembro que a gente foi pro Pentecostes, aí fomos pro estádio, vimos todo o evento.
E, quando a gente desceu do estádio, a Dona Lurdes falou assim: “Olha, cada um pega na mão, pra não de perder”, porque é muita gente, né? Ali tinha sessenta mil pessoas, ali no estádio.
E eu peguei na mão dela.
Peguei na mão dela, nós viemos e, assim, eu meio com vergonha, porque a minha mão estava, eu me lembro que a minha mão estava suada.
Eu achava, eu achava não, eu acho até hoje ela uma pessoa muito bonita.
Eu ficava: “Meu Deus, eu estou pegando na mão da Maria Elisia, aqui”! Passou esse momento e a gente começou a conversar, né? E ela falou também pra mim que viu o suor ali, viu sendo transmitida alguma coisa entre a gente.
E aí a gente começou a conversar.
E tivemos essa experiência de namorar escondido ainda, que não dizia nem pro meu pai, nem pros pais dela.
O pai dela era muito bravo! A gente ficava de receio, ficava receoso de chegar lá e pedir.
Mas mesmo assim eu ia na casa dela.
Na época, quando os meninos começaram a aprender a tocar na igreja, o irmão dela foi aprender a tocar violão.
Ele toca contrabaixo comigo hoje.
E, na época, ela aprendia a tocar teclado, a Maria Elisia.
E um outro colega nosso era teclado também - E eu ia lá pra cantar, né? Mas só que nem precisava chamar, né? Eu ia porque eu queria vê-la.
E aí, depois que acabou as aulas, eu continuei indo, eu continuei indo e uma água aqui, beber água aqui e tal, foi conversando.
Aí, eu lembro, na época, que a gente gostava muito de futebol também… Aí eu já ia, eu rezava pra chegar quarta-feira, pra gente assistir o jogo, pra eu assistir com ela lá.
Pra ter uma desculpa, né: “Ah, o que? Ah sim! Não, estou assistindo o jogo aqui… olha só, a televisão de casa deu problema!”.
Eu inventava qualquer coisa, mas sempre com aquele receio, aquele respeito.
Foi até que os pais dela descobriram a gente, e pronto, já se uniu no namoro e foi só concretizando mais, até o casamento em 2008.
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