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História
Por: Museu da Pessoa, 19 de setembro de 2020

Um aperto de mão nos uniu

Esta história contém:

Um aperto de mão nos uniu

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Maria Elisia Tavares de Miranda: eu conheci a Maria Elisia dentro da igreja, mas a gente nunca sabia, nunca, jamais imaginava que a gente ia se casar.

Em 1999, a Dona Lurdes, nos convidou pra participar de um evento em Belém do Pará, lá no estádio olímpico que a gente chama de Mangueirão, pro Pentecostes.

Todo ano tem.

Nessa época a gente era adolescente, tinha dezesseis, quinze anos.

E aí foi eu, foi ela e foi mais quatro pré jovens ali, já.

E ali, eu lembro que a gente foi pro Pentecostes, aí fomos pro estádio, vimos todo o evento.

E, quando a gente desceu do estádio, a Dona Lurdes falou assim: “Olha, cada um pega na mão, pra não de perder”, porque é muita gente, né? Ali tinha sessenta mil pessoas, ali no estádio.

E eu peguei na mão dela.

Peguei na mão dela, nós viemos e, assim, eu meio com vergonha, porque a minha mão estava, eu me lembro que a minha mão estava suada.

Eu achava, eu achava não, eu acho até hoje ela uma pessoa muito bonita.

Eu ficava: “Meu Deus, eu estou pegando na mão da Maria Elisia, aqui”! Passou esse momento e a gente começou a conversar, né? E ela falou também pra mim que viu o suor ali, viu sendo transmitida alguma coisa entre a gente.

E aí a gente começou a conversar.

E tivemos essa experiência de namorar escondido ainda, que não dizia nem pro meu pai, nem pros pais dela.

O pai dela era muito bravo! A gente ficava de receio, ficava receoso de chegar lá e pedir.

Mas mesmo assim eu ia na casa dela.

Na época, quando os meninos começaram a aprender a tocar na igreja, o irmão dela foi aprender a tocar violão.

Ele toca contrabaixo comigo hoje.

E, na época, ela aprendia a tocar teclado, a Maria Elisia.

E um outro colega nosso era teclado também - E eu ia lá pra cantar, né? Mas só que nem precisava chamar, né? Eu ia porque eu queria vê-la.

E... Continuar leitura

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Maria Elisia Tavares de Miranda: eu conheci a Maria Elisia dentro da igreja, mas a gente nunca sabia, nunca, jamais imaginava que a gente ia se casar. Em 1999, a Dona Lurdes, nos convidou pra participar de um evento em Belém do Pará, lá no estádio olímpico que a gente chama de Mangueirão, pro Pentecostes. Todo ano tem. Nessa época a gente era adolescente, tinha dezesseis, quinze anos. E aí foi eu, foi ela e foi mais quatro pré jovens ali, já. E ali, eu lembro que a gente foi pro Pentecostes, aí fomos pro estádio, vimos todo o evento. E, quando a gente desceu do estádio, a Dona Lurdes falou assim: “Olha, cada um pega na mão, pra não de perder”, porque é muita gente, né? Ali tinha sessenta mil pessoas, ali no estádio. E eu peguei na mão dela. Peguei na mão dela, nós viemos e, assim, eu meio com vergonha, porque a minha mão estava, eu me lembro que a minha mão estava suada. Eu achava, eu achava não, eu acho até hoje ela uma pessoa muito bonita. Eu ficava: “Meu Deus, eu estou pegando na mão da Maria Elisia, aqui”! Passou esse momento e a gente começou a conversar, né? E ela falou também pra mim que viu o suor ali, viu sendo transmitida alguma coisa entre a gente. E aí a gente começou a conversar. E tivemos essa experiência de namorar escondido ainda, que não dizia nem pro meu pai, nem pros pais dela. O pai dela era muito bravo! A gente ficava de receio, ficava receoso de chegar lá e pedir. Mas mesmo assim eu ia na casa dela. Na época, quando os meninos começaram a aprender a tocar na igreja, o irmão dela foi aprender a tocar violão. Ele toca contrabaixo comigo hoje. E, na época, ela aprendia a tocar teclado, a Maria Elisia. E um outro colega nosso era teclado também - E eu ia lá pra cantar, né? Mas só que nem precisava chamar, né? Eu ia porque eu queria vê-la. E aí, depois que acabou as aulas, eu continuei indo, eu continuei indo e uma água aqui, beber água aqui e tal, foi conversando. Aí, eu lembro, na época,... Continuar leitura

Título: Um aperto de mão nos uniu

Data: 19 de setembro de 2020

Local de produção: Brasil / Barcarena

Autor: Museu da Pessoa

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