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História
Por: Museu da Pessoa, 30 de junho de 2011

Um acaso na ponte

Esta história contém:

Um acaso na ponte

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P/1 – Então Seu Tião, eu vou começar perguntando, eu sei que o senhor já me falou... Seu nome completo, sua data de nascimento e o local onde o senhor nasceu.

R – Pois é. Em vinte e três de abril de 1928.

P/1 – E qual o seu nome completo?

R – Sebastião Augusto de Freitas.

P/1 – E em que cidade o senhor nasceu?

R – Em Tiradentes. Cidade velha e histórica.

P/1 – Está certo.

R – Eu nasci e me criei lá, mas eu casei na cidade vizinha de Barroso.

P/1 – Vamos começar um pouquinho antes. Como é que se chamavam seus pais?

R – Meu pai assinava Paineira. José Paineira Filho. Que o vovô quando nasceu trouxe apelido. Mas o vovô era José Augusto de Freitas. Meu pai colocou o apelido. José Paineira Filho.

P/1 – Por isso o senhor é Freitas.

R – É. Mas aí no decorrer dos anos eles colocaram o apelido. Porque o meu bisavô tinha uma big de uma árvore de paineira no quintal dele. E não era turista não. Tiradentes era uma solidão. Um paradeiro.

P/1 – Tudo isso em Tiradentes?

R – Tiradentes. No município de Tiradentes. Distância de Tiradentes lá, indo para lá de Barroso acho que uns sete quilômetros.

P/1 – Chamava Barroso?

R – Não. Barroso é onde eu casei. De Tiradentes a Barroso são trinta quilômetros.

P/1 – Ah, então era antes. E como chamava esse lugar onde tinha paineira?

R – Era um lugar denominado Colégio. Não era colégio nada. Lugar de lavoura. Denominado Colégio. E nas Vertentes do Evas. Lá todo território tem um nome, quase todo lugar é assim mesmo. Aí o vovô era José Paineira Filho. Mas o apelido foram os tropeiros que “pôs” no meu bisavô, que trabalhava com cerâmica. Pote, pia, vaso, panela, bulhão de guardar doce, botija de por a cachaça...E cada família, um herdeiro vem herdando a profissão.

P/1 – Entendi. Então o senhor é o herdeiro da sua...

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