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História
Personagem: Claudia Mayu Konuma
Por: Museu da Pessoa,

Tudo vem pra fortalecer

Esta história contém:

Tudo vem pra fortalecer

Vídeo

Eu tenho mais duas irmãs, a mais velha e a mais nova, a gente tem dois anos de diferença entre uma e outra. No Japão a gente tem uma referência, um costume de homenagear, comemorar, os três, os cinco e os sete anos de idade de meninas, por exemplo, sempre essa diferença. Então eles sempre mantinham essa… quando a gente fez aniversário de três, cinco e sete anos a gente tinha até o vestidinho costurado pela minha mãe, da mesma cor, todo igualzinho, todo bonitinho, tenho até uma foto, eu acho que eu até trouxe essa foto. Mas é um momento assim do costume né, e na época tinha muito a referência da mãe ser a dona de casa, ela costurava tudo, ela enfim... fazia tudo em casa, além da comida, da organização da casa, até a roupa, hoje não tem mais nada como uma obrigação ou um costume. Além disso, tem várias referências assim de ritos japoneses que a gente celebrava, tinha também, eu não vou saber de datas exatamente, mas tinha um momento no ano que a gente tinha que pegar grãos de soja crus e atirar por cima do telhado da casa que dizia que isso era pra espantar os onis, como se fossem diabos na cultura japonesa. Também tinha... toda noite a gente tinha que rezar uma oração budista antes de dormir, tinha o ano novo japonês, a gente praticamente não comemorava o natal, o natal era o momento de presentear as crianças, então eles gostavam da fantasia do papai noel, de escrever cartas, e aí a gente descobria os presentes debaixo da arvorezinha de natal, mas não com o sentido cristão, mas com o sentido mais talvez comercial mesmo, mas era divertido. O ano novo sim, e aí não é o réveillon, mas o ano novo, o dia primeiro de janeiro era comemorado, e o momento de reunir toda a família. Então sempre, ainda hoje, a gente reúne toda a família no dia primeiro de janeiro, e eles fazem um revezamento entre a minha mãe e os irmãos de onde vai ser o local de encontro da família. Então é sempre divertido, dependendo de quem...

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Dados de acervo

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Projeto Medley

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Claudia Mayu Konuma

Entrevistada por

Local

Código: PSCH_HV965

Transcrito por Camila Inês Schmitt Rossi

Revisado por Leonardo Dias de Paula

P/1 – Eu queria que você começasse se apresentando, dizendo seu nome completo, a data e o local de nascimento.

R – Claudia Mayu Konuma. Nasci em 25 de março de 1974, em Guarulhos, São Paulo.

P/1 – E quais são os nomes dos seus pais?

R – Minha mãe se chama Mayumi Konuna, meu pai é o Tadashi Konuna. Que mais?

P/1 – Você sabe como eles se conheceram?

R – Se conheceram em São Paulo, embora os dois nasceram no Japão, cada um numa província diferente, e vieram para o Brasil com um ano de diferença entre um e outro. Mas o meu pai era nove anos mais velho que minha mãe, e aí ele veio já adulto. Minha mãe veio trazida pelos pais, pela família, com nove anos de idade. E se conheceram no bairro da Liberdade, na Praça da Liberdade, se cruzando quando ela começou a trabalhar ali.

P/1 – E o que eles faziam ali?

R – Ela dava aula. Na época, tinha uma empresa... Puxa, não vou lembrar da empresa em que ela trabalhava, mas ela... tinha as máquinas de tricô, então ela era professora de como utilizar esta máquina que era importada do Japão. E o meu pai já trabalhava como, se não me engano, economista numa empresa japonesa. Então, por isso acabou ficando com o local… parece que um ia para um local... acabaram se cruzando ali na praça e se apaixonando ali na praça.

P/1 – E quais são os principais os costumes que você lembra da sua família?

R – Costumes? Vários costumes. Costume, assim... Eu tenho mais duas irmãs, a mais velha e a mais nova, a gente tem dois anos de diferença entre uma e outra. No Japão, a gente tem uma referência, um costume de homenagear, comemorar, os três, os cinco e os sete anos de idade de meninas, por exemplo, sempre essa diferença. Então eles sempre mantinham essa… Quando...

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