A vida de Jackson Ribeiro Stopato é cercada de memórias afetivas que nos remetem a uma infância simples e alegre. De família de imigrantes italianos, seus pais se fixaram em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde ele passou sua infância e mais tarde se casou. A infância de Jackson foi marcada por travessuras e trabalho. Ele nos contou que, aos 8 anos, trabalhava entregando pães para ajudar a família. Naquela época, seus braços ficavam marcados pelos pesados cestos. Contou também que, certa vez, ele e seu irmão fizeram um oratório a Nossa Senhora Aparecida que tinha um fundo no qual eram depositadas as ofertas. Os dois, então, colocaram esse oratório no jardim da pensão da avó e, à medida que as pessoas iam doando, ficavam com o dinheiro para comprar doces e sucos. Ao serem descobertos pela avó, tiveram que devolver o dinheiro ao padre da igreja e pedir desculpas.
Depois de morar em Juiz de Fora, veio para Ipatinga à procura de uma vida melhor. Chegou em 1979, a cidade ainda era pequena. Residia no bairro Veneza. Contou que não existia rua, calçada ou rede de esgoto na Avenida Macapá, que era a principal do bairro e contava com apenas 18 lojas. Ao chegar, distribuiu currículos pela cidade. Era formado tecnólogo em patologia clínica, engenheiro geógrafo e professor de história e geografia. Fez concursos para a prefeitura e a polícia. Chegou a trabalhar em hospital, porém optou pela carreira docente. Quando chegou à Escola Nelcina Rosa de Jesus, teve uma boa recepção por parte dos alunos. Entre as memórias curiosas, lembrou-se de que uma vez um aluno colocou um prato de comida sobre a porta e, ao entrar, o prato caiu sobre a sua cabeça, fazendo aquela sujeira. Atualmente, aos 71 anos, seu maior sonho é passar uma semana na ilha de Madagascar. Jackson Ribeiro Stopato foi entrevistado pela professora Débora Assis Vieira e por alunos dos 7o e 8o anos da Escola Municipal Nelcina Rosa de Jesus. Ele é professor aposentado da rede municipal...
Continuar leitura
A vida de Jackson Ribeiro Stopato é cercada de memórias afetivas que nos remetem a uma infância simples e alegre. De família de imigrantes italianos, seus pais se fixaram em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde ele passou sua infância e mais tarde se casou. A infância de Jackson foi marcada por travessuras e trabalho. Ele nos contou que, aos 8 anos, trabalhava entregando pães para ajudar a família. Naquela época, seus braços ficavam marcados pelos pesados cestos. Contou também que, certa vez, ele e seu irmão fizeram um oratório a Nossa Senhora Aparecida que tinha um fundo no qual eram depositadas as ofertas. Os dois, então, colocaram esse oratório no jardim da pensão da avó e, à medida que as pessoas iam doando, ficavam com o dinheiro para comprar doces e sucos. Ao serem descobertos pela avó, tiveram que devolver o dinheiro ao padre da igreja e pedir desculpas.
Depois de morar em Juiz de Fora, veio para Ipatinga à procura de uma vida melhor. Chegou em 1979, a cidade ainda era pequena. Residia no bairro Veneza. Contou que não existia rua, calçada ou rede de esgoto na Avenida Macapá, que era a principal do bairro e contava com apenas 18 lojas. Ao chegar, distribuiu currículos pela cidade. Era formado tecnólogo em patologia clínica, engenheiro geógrafo e professor de história e geografia. Fez concursos para a prefeitura e a polícia. Chegou a trabalhar em hospital, porém optou pela carreira docente. Quando chegou à Escola Nelcina Rosa de Jesus, teve uma boa recepção por parte dos alunos. Entre as memórias curiosas, lembrou-se de que uma vez um aluno colocou um prato de comida sobre a porta e, ao entrar, o prato caiu sobre a sua cabeça, fazendo aquela sujeira. Atualmente, aos 71 anos, seu maior sonho é passar uma semana na ilha de Madagascar. Jackson Ribeiro Stopato foi entrevistado pela professora Débora Assis Vieira e por alunos dos 7o e 8o anos da Escola Municipal Nelcina Rosa de Jesus. Ele é professor aposentado da rede municipal de Ipatinga, casado e pai de três filhos.
Recolher