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História
Por: Museu da Pessoa, 12 de março de 2016

Todos nós precisamos de amor

Esta história contém:

Todos nós precisamos de amor

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P/1 – Bom dia então.

R – Bom dia.

P/1 – Obrigado pela presença e pelo tempo. Você fala o seu nome completo pra mim, o local e data de nascimento.

R – Meu nome é Andreia Aparecida Evangelista, nasci na Vila Nova Cachoeirinha, no Jardim Elisa Maria, no hospital ali na Cachoeirinha. Eu era criança aquela época, quando a minha mãe engravidou, era dificultoso pra uma mulher engravidar, não era como nos dias de hoje que as mulheres engravidam nova, que engravidam cedo, naquela época minha mãe tinha dezesseis anos, então uma gravidez era bem proibida, era uma coisa grave naquela época. A minha mãe não ficou comigo, ela não escolheu a gravidez, não teve condições de cuidar de mim, eu vivi na mão de um, na mão de outro, quando eu fui morar com a minha mãe, eu já tinha mais ou menos uns onze anos de idade, mas a minha família vivia em conflito. Por quê? Porque a minha mãe tava nas drogas, o meu padrasto também tava nas drogas, e aí eu fui pra rua ainda cedo, fui pra rua com meus quinze anos de idade, morei em casas, na época a gente chama de casa de funções, é casa onde só tem pessoas que usam droga, e ali eu já tava envolvida com a maconha. Aos sete anos de idade eu já sabia o que era cocaína, aos dez anos de idade eu já tava fumando cigarro, aos quinze eu já tava na maconha e aos vinte já tava no crack, e nessa trajetória da minha vida eu vim pra rua, pro Centro de São Paulo. Eu, quando eu caí na rua, eu caí ali na Praça João Mendes, é próxima à Praça da Sé e ali eu fui sequestrada, porque, assim, como é que eu posso explicar? Existe muito tráfico de mulheres no Brasil, não é tão falado quanto, do Brasil, os repórteres, geralmente, eles falam do tráfico de mulheres no exterior, mas no Brasil também existe tráfico de mulheres, não só tráfico de mulheres, como homens que catam mulheres, obrigam, colocam elas para transportar drogas pra eles e, se elas não fizerem aquilo...

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