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História
Por: Comunidade Cultural Quilombaque, 7 de abril de 2017

Tipo sanguíneo: Quilombaque

Esta história contém:

Tipo sanguíneo: Quilombaque

Vídeo

O meu nome é Janice Fernandes Albuquerque, eu nasci no dia 05 de março de 1980, no município de Caieiras, São Paulo. A minha mãe nasceu em Perus e meu pai nasceu na Bahia, na região da Chapada Diamantina. Meu pai saiu de lá quando a exploração de diamantes começa a cair e, com a família, resolvem vir para São Paulo. Sou a filha do meio e tenho mais quatro irmãos. Minha infância começou em Perus e quando eu tinha quatro anos, a gente foi morar em Franco da Rocha. Foi uma infância muito boa porque lá era um lugar sossegado, uma vila próxima do Juqueri, o manicômio, onde todo mundo se conhecia. Eu e meus irmãos éramos muito unidos então as brincadeiras eram muito mais entre a gente. Foi uma infância bacana. Lá em Franco também tem as penitenciárias, um complexo com várias colônias. A gente andava de bicicleta por elas e também tinha um moinho onde a gente ia nadar . O que é hoje o Parque Estadual do Juquery, que antigamente era o campo de aviação, era um dos lugares também que a gente ia muito quando a gente era pequeno.

A maioria dos professores eram próximos da vila, então tinha toda uma integração. Essa fase da escola foi bem tranquila e me fez projetar várias coisas que hoje faço. Também era a época que as ETECs [Escola Técnica Estadual] estavam surgindo. Tinha aquilo: “Você tem que ter uma coisa que você se encaixe porque você tem que se formar e ganhar dinheiro”. Como eu tinha duas irmãs já formadas, prestei também, passei no curso de Agrimensura, que na época eu nem sabia muito bem o que era. O curso era de três anos, só que na metade eu percebi que não era o que eu queria. Eu sempre cresci muito indignada e eu via que aquilo ali não ia me levar pra outros caminhos que eu já projetava. Voltei pra escola que eu estudava para terminar o segundo e o terceiro anos lá.

Eu me indignava muito com esse processo de ter que diferenciar as coisas, as pessoas. Por que eu tenho e meu amiguinho da escola...

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Dupla dinâmica: tempos de infância

Dados da imagem Foto tirada junto a minha irmã caçula, Joice, em frente ao comércio dos nossos pais em Franco da Rocha, onde passamos toda nossa boa infância e adolescência juntas.

Período:
Ano 1988

Local:
Brasil / São Paulo / Franco Da Rocha

Imagem de:
Janice Fernandes Albuquerque

História:
Tipo sanguíneo: Quilombaque

Tipo:
Fotografia

Foto tirada junto a minha irmã caçula, Joice, em frente ao comércio dos nossos pais em Franco da Rocha, onde passamos toda nossa boa infância e adolescência juntas.

Dando vida à madeira: Projeto Pinóquio Marchetaria

Dados da imagem Trabalhando a arte da marchetaria na antiga oficina do Projeto Pinóquio, hoje atual sede da Comunidade Cultural Quilombaque.

Período:
Ano 2007

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Janice Fernandes Albuquerque

História:
Tipo sanguíneo: Quilombaque

Tipo:
Fotografia

Trabalhando a arte da marchetaria na antiga oficina do Projeto Pinóquio, hoje atual sede da Comunidade Cultural Quilombaque.

O lugar: dizeres que fizeram a diferença

Dados da imagem Decoração do espaço da antiga sede da Comunidade Cultural Quilombaque, na garagem onde tudo começou.

Período:
Ano 2006

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Janice Fernandes Albuquerque

História:
Tipo sanguíneo: Quilombaque

Tipo:
Fotografia

Decoração do espaço da antiga sede da Comunidade Cultural Quilombaque, na garagem onde tudo começou.

Família, a base de toda história

Dados da imagem Comemoração do aniversário da minha irmã mais velha, Anjaina, na casa dos nossos pais em Perus. Da esquerda pra direita: eu, Anjaina (irmã), Julia (sobrinha), Angela (mãe), Ana Paula (sobrinha), Naima (irmã), Joice (irmã), Moacir (pai) e Fabio (irmão)

Período:
Ano 2013

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Janice Fernandes Albuquerque

História:
Tipo sanguíneo: Quilombaque

Tipo:
Fotografia

Comemoração do aniversário da minha irmã mais velha, Anjaina, na casa dos nossos pais em Perus. Da esquerda pra direita: eu, Anjaina (irmã), Julia (sobrinha), Angela (mãe), Ana Paula (sobrinha), Naima (irmã), Joice (irmã), Moacir (pai) e Fabio (irmão)

Juntas na vida e na luta

Dados da imagem Minha filha caçula, Lana Albuquerque, no balanço da árvore na Praça Inácia Dias, nos preparativos de mais um sarau na praça. Sempre presente! Continuidade

Período:
Ano 2016

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Janice Fernandes Albuquerque

História:
Tipo sanguíneo: Quilombaque

Tipo:
Fotografia

Minha filha caçula, Lana Albuquerque, no balanço da árvore na Praça Inácia Dias, nos preparativos de mais um sarau na praça. Sempre presente! Continuidade

Dados de acervo

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P/1 – Qual o seu nome, local e data de nascimento?

R – O meu nome é Janice Fernandes Albuquerque. Eu nasci no dia cinco de março de 1980, aqui no município de Caieiras, São Paulo.

P/1 – E seus pais e a origem dos seus pais?

R – A minha mãe nasceu aqui em Perus, viveu, morou aqui e meu pai nasceu na Bahia, na região da Chapada Diamantina.

P/2 – Como eles se conheceram?

R – Se conheceram aqui em Perus porque meu pai sai de lá com a família, meu pai viveu lá com meus avós na época de exploração de diamantes, tudo, lá. Quando começou a cair um pouco, meu avô era garimpeiro, eles resolveram vir pra São Paulo. Eles passaram pelo Paraná e quando chegaram em São Paulo, eles chegaram em Perus. Eles se conheceram nas festas de Perus da Vida porque minha mãe fazia parte da igreja, eu acho que é bem assim a história.

P/1 – E quantos irmãos você tem?

R – Eu tenho mais quatro irmãos, duas irmãs mais velhas e um irmão e uma irmã mais nova, eu sou a do meio.

P/1 – E como era a infância? Você tem as lembranças dessa construção da família quando vocês eram crianças, vocês brincavam?

R – Falar da infância. Minha infância começou aqui em Perus, eu saí daqui eu tinha quatro anos. A gente saiu daqui, o meu irmão era bem novinho, a gente foi morar em Franco. É uma família que a gente considerava que era grande, eu falo porque eu aprendi a conviver no coletivo com a família, porque tudo se dividia, era tudo igual pra todo mundo.

P/2 – Franco?

R – Franco da Rocha, que é município aqui vizinho. Eu saí daqui eu tinha quatro anos, eu morei 14 anos lá. Quer dizer, minha infância inteira eu passei lá em Franco da Rocha. Foi uma infância pra mim muito boa porque era um lugar que era sossegado. Era uma vila onde todo mundo se conhecia, a gente tinha muitos amigos lá. Às vezes também nem precisava porque a gente era muito unido, eu e meus irmãos, então as brincadeiras eram muito mais com a gente. Foi uma...

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