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História
Por: Museu da Pessoa,

Tecendo uma vida

Esta história contém:

Tecendo uma vida

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IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Jurdina Aurichio Rojas - não falo “Rorras”, falo Rojas. Meu marido era boliviano. Minha data de nascimento é 22 de setembro de 1930. Nasci em Monteiro Lobato, que na época era distrito de São José dos Campos. FAMÍLIA Meus pais são José Domingos Aurichio e Jurdina Alves da Costa. Meu avô materno era Sebastião Alves de Brito e a minha avó era Benvinda Maria da Conceição. Meu avô paterno era Francisco Aurichio e ela era Malvina Aurichio. Minha avó morreu muito antes de eu nascer, eu não a conheci. Meu pai teve várias atividades, mas a que ele ficou mais tempo foi a de fiscal da prefeitura de Monteiro Lobato, que pertencia a São José dos Campos. Depois ele foi transferido para São José exercendo o mesmo cargo de fiscal. Minha mãe, dona de casa, doceira e ajudava o meu pai a criar oito filhos. A minha mãe nasceu aqui em São José mesmo, ali onde se chama Água Soca, e tinha uma pequena fazenda, meus avós. E o outro, do meu pai, meu avô Francisco, ele veio da Itália com vinte anos mais ou menos, e já começou, ele e um irmão dele, a plantar café. Então, naquela época as autoridades distribuíam os imigrantes italianos nas regiões mais apropriadas, então ele foi para São Bento do Sapucaí e não sei se ele arrendou fazenda... Comprar ele não comprou, só se foi mais tarde. Mas ele plantava café lá, até quando começou a queda do café, que não tinha mais preço. Aí ele mudou para Monteiro Lobato - tanto que meu pai era de lá - e montou um armazém de secos e molhados, como falava na época ali na cidadezinha de Monteiro Lobato. Na época, se chamava Buquira. Quando eu nasci era Buquira, mudou bem depois Acho que nos anos 50. Meu avô faleceu bem antes de eu nascer, ele faleceu em São Paulo, que ele teve um irmão que ficou em São Paulo, montou padaria. Era italiano, ficou muito bem de vida, chamava-se Nicolau Aurichio; e o outro era Ângelo Aurichio, que...

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P1: Dona Jurdina, boa tarde, obrigada por a senhora ter vindo.

R: Boa tarde.

P1: Então gostaria que a senhora começasse a entrevista dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R: Meu nome é Jurdina Auricchio Rojas, não falo Rorras, falo Rojas - meu marido era boliviano.Minha data de nascimento é 22 de setembro de 1930.

P1: E a senhora nasceu em que cidade?

R: Em Monteiro Lobato, que na época era distrito de São José dos Campos.

P1: Nome dos seus pais?

R: José Domingos (Aurichio?) e Jordina Alves da Costa.

P1: E seus avós?

R: Meu avô materno era Sebastião Alves de Brito e a minha avó era Benvinda Maria da Conceição. Meu avô paterno era Francisco (Aurichio?) e ela era Malvina (Aurichio?) chamava de Malvina? Que ela morreu muito antes de eu nascer, eu não conheci ela não.

P1: O que seus pais faziam? A atividade de seu pai?

R: Meu pai teve várias atividades, mas a que ele ficou mais tempo foi a de fiscal da prefeitura de Monteiro Lobato, que pertencia a São José dos Campos, depois, ele foi transferido para São José exercendo o mesmo cargo de fiscal.

P1: E sua mãe era dona de casa?

R: Minha mãe dona de casa, doceira e ajudava ao meu pai a criar oito filhos.

P1: Oito! A senhora e mais sete. Seus avós faziam o quê? A senhora lembra?

R: Olha, a minha mãe nasceu aqui em São José mesmo, ali onde se chama Água Soca e tinha uma pequena fazenda meus avós. E o outro do meu pai, meu avô Francisco, ele veio da Itália com 20 anos mais ou menos e já começou, ele e um irmão dele, a plantar café. Então, naquela época as autoridades distribuíam os imigrantes italianos nas regiões mais apropriadas, então, ele foi para São Bento do Sapucaí e não sei se ele arrendou fazenda, comprar ele não comprou só se foi mais tarde. Mas ele plantava café lá, até quando começou a queda do café, que não tinha mais preço. Aí ele mudou para Monteiro Lobato, tanto que meu pai era de lá, e montou um armazém de secos e...

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