O hobby preferido de seu Durval é pescar e há mais ou menos 25 anos atrás, como era de costume, ele foi pescar com 9 amigos no Mato Grosso, próximo ao Pantanal, na fazenda que era do pai da atual prefeita de Ibitinga, Cristina Arantes. Essa fazenda ficava no meio de 2 tribos indígenas e sempre que iam pescar, os índios, para deixar os 9 amigos passarem pediam coisas em troca como comida, objetos e até pinga, bebida essa que era proibida dar a eles, pois ficavam como “crianças”, segundo seu Durval. Sempre iam nessa mesma fazenda pescar, mas dessa vez a história foi diferente. Ao chegarem para a pesca, já há 2 dias no local, os índios apareceram em tratores e pintados de vermelho e preto, costume que tinham quando iam guerrear. Armados de arco e flecha prenderam seu Durval e os amigos e os colocaram no meio de uma roda com uns 40 índios, alegando que os pescadores estavam invadindo terras indígenas. Os índios avisaram que iam tomar tudo o que os pescadores haviam levado e 4 índios começaram a pegar os pertences. Seu Durval inconformado pediu para que pudesse pelo menos anotar o que os índios estavam levando e foi escoltado até a caminhonete por índios que colocavam armas em suas costelas e costas, para poder pegar papel e caneta e assim realizar as anotações. Depois de muita negociação, mais ou menos uns 5 dias, os índios deixaram que os pescadores seguissem de volta para casa apenas com as roupas do corpo e a caminhonete. Por essa história ganhou o apelido de Cacique Durval do famoso radialista de Ibitinga Roque de Rosa (em memória). Seu Durval hoje tem 80 anos, estudou até o 4º ano de escola, teve 3 professoras e se lembra bem dos castigos de escola como ajoelhar no milho. Ao chegar da escola seus pais o faziam estudar a noite com apenas uma lamparina acesa, conta que seu nariz ficava todo preto da fumaça da lamparina e mesmo com as dificuldades da época suas notas eram entre 9 e 10. Suas brincadeiras favoritas...
Continuar leitura
O hobby preferido de seu Durval é pescar e há mais ou menos 25 anos atrás, como era de costume, ele foi pescar com 9 amigos no Mato Grosso, próximo ao Pantanal, na fazenda que era do pai da atual prefeita de Ibitinga, Cristina Arantes. Essa fazenda ficava no meio de 2 tribos indígenas e sempre que iam pescar, os índios, para deixar os 9 amigos passarem pediam coisas em troca como comida, objetos e até pinga, bebida essa que era proibida dar a eles, pois ficavam como “crianças”, segundo seu Durval. Sempre iam nessa mesma fazenda pescar, mas dessa vez a história foi diferente. Ao chegarem para a pesca, já há 2 dias no local, os índios apareceram em tratores e pintados de vermelho e preto, costume que tinham quando iam guerrear. Armados de arco e flecha prenderam seu Durval e os amigos e os colocaram no meio de uma roda com uns 40 índios, alegando que os pescadores estavam invadindo terras indígenas. Os índios avisaram que iam tomar tudo o que os pescadores haviam levado e 4 índios começaram a pegar os pertences. Seu Durval inconformado pediu para que pudesse pelo menos anotar o que os índios estavam levando e foi escoltado até a caminhonete por índios que colocavam armas em suas costelas e costas, para poder pegar papel e caneta e assim realizar as anotações. Depois de muita negociação, mais ou menos uns 5 dias, os índios deixaram que os pescadores seguissem de volta para casa apenas com as roupas do corpo e a caminhonete. Por essa história ganhou o apelido de Cacique Durval do famoso radialista de Ibitinga Roque de Rosa (em memória). Seu Durval hoje tem 80 anos, estudou até o 4º ano de escola, teve 3 professoras e se lembra bem dos castigos de escola como ajoelhar no milho. Ao chegar da escola seus pais o faziam estudar a noite com apenas uma lamparina acesa, conta que seu nariz ficava todo preto da fumaça da lamparina e mesmo com as dificuldades da época suas notas eram entre 9 e 10. Suas brincadeiras favoritas eram bola, estilingue, papagaio, caçar e corrindê. Casado há 56 anos, conheceu a esposa em um “FUT” que acontecia ao lado da igreja, padre Galo realizou o casamento, a festa aconteceu no fundo de casa, apenas com doces para padrinhos e amigos mais chegados. Seu primeiro emprego foi com ladrilho, depois granjeiro, cortador de pedras e sapateiro, profissão que aprendeu com o irmão da mãe, um tio de muita estima por ele que veio a falecer com 100 anos de idade. Hoje é um comerciante reconhecido na cidade no segmento de calçados.
Recolher