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História
Por: Museu da Pessoa, 27 de agosto de 2022

Sem esquecer das raízes e da tradição

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Sem esquecer das raízes e da tradição

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Amy Paranawaj Awá Guajá diz que na sua infância se comia todo o tipo de caça. Porém, quando a mulher menstrua, não é tudo que se pode comer, só se pode comer cotia e filhote de capelão. Por esse motivo, ela viveu bastante, porque durante a sua juventude ela tinha uma alimentação bastante saudável, pois era uma alimentação tradicional. Mesmo quando ela achava o ovo do jabuti, sua mãe não a deixava comer para não ficar cansada nas andanças da mata.

Certa vez seu marido sentiu o cheiro da espingarda e começou a adoecer. Ela perguntou o que estava acontecendo e ele disse que o cheiro da espingarda o estava matando. Quando o seu esposo foi pro mato, as suas forças já haviam se perdido. Ele subiu o alto do morro, mas pressionado pela doença vinda do cheiro da espingarda, tombou direto para a morte.

Após a passagem do seu marido, era preciso mudar a moradia. Então Amy mudou com os seus 7 filhos para mais pra dentro da floresta longe do cheiro de espingardas.

Quando um dos filhos de Amy encontrou o Xami, pai da liderança atual, ele chegou a pensar que o rapaz era branco, pois estava usando roupa. No entanto, quando se aproximou, contou que era Guajá, que vinha do outro lado do rio, que lá ele já tinha a convivência com os brancos, mas como tinha visto a pegada dos seus parentes, estava se aproximando para fazer contato. Após várias interações, eles acompanharam seus parentes e vieram viver na aldeia.

Quando Amy chega na aldeia, vê seu parente comer farinha. Ele oferece, mas ela diz que não gosta. Então ele a leva pra roça, mostra a mandioca e explica tin tin por tin o feitio da farinha que ela tinha provado pela primeira vez na vida aquele dia. A partir daí, um novo mundo se apresenta para Amy Paranawaj, mas nunca de um modo que a faça esquecer de onde veio, da sua tradição e da sua alimentação.

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