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História
Personagem: Dionísio Febraio
Por: Museu da Pessoa, 19 de outubro de 2011

Rock n roll music

Esta história contém:

Rock n roll music

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“Teve uma situação marcante que aconteceu na minha vida, uma cena que até hoje eu conto para todo mundo; para os meus clientes, amigos e tal. Eu sempre falo isso quando a pessoa pergunta: ‘Cara, qual foi a música que te marcou mais?’ Em 1970 eu estava numa festa de noivado de uns tios meus, estava ouvindo meu radinho de pilha e tocaram duas músicas que foram fatais: ‘Born on the bayou’, do Creedence, e ‘Oh, Darling’, dos Beatles. Uma atrás da outra. Essas músicas acabaram comigo. Na verdade acabaram não, foram elas que me formaram. Elas foram fundamentais para a minha vida, que a partir daí eu saquei que existia outro universo musical a não ser aquelas coisinhas básicas da época, que tocavam na rádio. Então elas me moldaram, abriram a percepção musical. Aí o rock me pegou. Depois já vieram, através dos amigos, amizades, os trabalhos, várias informações, várias indicações. Eu trabalhei em vários empregos, mas nunca fui feliz, até fui trabalhar com barraca de camping numas exposições lá em São Bernardo. Fiquei uns três, quatro meses, não deu certo. Nessa época, meu filho já tinha nascido, já estava com o segundo para nascer. Aí, separação, de mudança para São Paulo e tal, aí percebi que aquela coisa de trabalhar com música não me saía da cabeça. Estava na loja de um amigo meu e naquela época o evento do CD estava começando, passando do vinil pro CD. A gente conversando, ele falou assim: ‘Ô, meu, porque você não abre uma loja?’ ‘Você tá maluco. Vou colocar os meus discos para vender? Que é isso! Mas nem ferrando. Você tá louco?’Ele falou assim: ‘Deixa eu te falar um negócio...’ Ele tinha muito isso na loja dele, a troca, o cara trazia os LPs que tinha porque queria o CD. Ele falou: ‘Tudo que você tem, se você abrir uma loja, o que você tem velho, uma hora vai aparecer. Pode vender o seu que vem alguém...

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Dados de acervo

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P/1 – Senhor Dionísio, primeiramente muito obrigado pela sua participação em nosso projeto, e pra começar a entrevista eu queria que o senhor falasse para a gente o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Dionísio Febraio, nascido em 23 de julho de 1957 na cidade de Adamantina, interior de São Paulo.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – O meu pai é Odevar Febraio e minha mãe _______________.

P/1 – E você tem algum irmão ou irmã?

R – Três irmãs e um irmão.

P/1 – E você é o mais velho ou o mais novo?

R – Sou o mais velho de todos.

P/1 – Então o senhor nasceu em Adamantina.

R – Adamantina.

P/1 – Como era Adamantina nessa época que o senhor nasceu?

R – Uma cidade bem interiorana mesmo, provinciana. Isso no século passado. Assim, eu tenho pouca lembrança porque eu vim de lá para cá com quase dez anos, ia fazer dez anos. Então eu tenho pouca lembrança mesmo da cidade, apesar de ter voltado lá várias vezes. Mas não era uma cidade pequena em relação à região, era uma cidade de médio porte. Ainda é.

P/1 – E a que se dedicavam seus pais?

R – Meus pais eram lavradores de agricultura, trabalhavam na ______________.

P/1 – Qual era a cultura que eles produziam?

R – Café, feijão, milho, arroz, tudo que se come.

P/1 – E como era o lugar onde você morava ali? Era um sítio? Era uma fazenda?

R – Era um sítio ________________ alguns quilômetros da cidade. Era uma fazenda na verdade. _________________________________ e a gente era uma das famílias, nós éramos. Teve avós, toda a família em geral, eram todos recém-casados, eu fui o primeiro neto de todo o clã ____________ todo mundo junto ali, eram todas as famílias parentes, parentescos.

P/1 – Você tem alguma lembrança ___________ trabalhar também, de ajudar os seus pais ali, ou não?

R – Sim. Eu com seis anos já ajudava meus pais. Com seis anos já ajudava a arrancar mato, _______________, ajudava em tudo que...

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