Eu na beira do Rio Ganges, cidade indiana de Rishikesh. Eu estava sozinha, era noite, e eu esperava atravessar o Rio. Olhei para o local onde esperava encontrar barcos, mas não havia, e percebi surpresa que o Rio estava completamente seco. Vi num canto um homem sentado, enrolado numa coberta, à maneira que muitos indianos fazem. (Percebi que era o professor de yoga que organizou a viagem que eu havia feito anteriormente para a Índia). Chamei ele pelo nome, surpresa de vê-lo ali. Ele disse que estava esperando um grupo de viajantes brasileiros. Perguntei se sabia o motivo pelo qual o Rio estava seco ele disse que não sabia, e também estava surpreso. Eu sai correndo para dentro do leito do Rio, para checar se era mesmo verdade, e ele foi junto. Ficamos colocando as mãos na lama e olhando para todos os lados, procurando alguma explicação ou sinal da água que deveria estar ali.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Associei à destruição da natureza que levou à pandemia. Pensei que significava o fim de toda força e beleza que conhecemos da natureza, e que agora coisas inesperadas e perdas gigantescas poderiam acontecer.