A entrevistada se chama Teresa Casella, mas atende por Teresinha. Ela nasceu na cidade de Guaratinguetá, mas atualmente, com 76 anos, vive na cidade de São Paulo. Ela diz que nunca teve a intenção de voltar para sua cidade natal, a não ser se realmente fosse necessário, já que não tem mais praticamente nenhum vínculo por lá, a não ser sua cunhada, sua sobrinha e seu irmão. Ela não querer se mudar mostrou o quanto se identificou com a São Paulo ao se mudar para cá com pouco mais de 20 anos.
Teresinha tinha três irmãos, mas só um ainda está vivo, e como foi mencionado anteriormente, permanece em Guaratinguetá e se chama Márcio Casella e tem 80 anos
Um dos imigrantes da família foi seu avô, chamado Leonardo, que chegou ao Brasil em 1887, com apenas 3 anos, vindo da Itália, mais especificamente de Marsico Nuovo, e de lá chegou no porto de Santos, mas ficou em São Paulo junto da família. No período da Primeira Guerra Mundial, eles foram para Guaratinguetá. Leonardo veio acompanhado de seu pai, sua mãe e seus quatro irmãos.
A outra imigrante da família foi sua avó, que era amiga da família de seu avô antes mesmo de virem ao Brasil, e no Brasil acabaram se casando muitos anos depois.
Teresinha conta que ainda mantém relações com a origem da família; também mencionou que já visitou a Itália, e que sua sobrinha e netos também já foram, principalmente depois que a maior parte de sua família tirou a cidadania italiana.
A entrevistada também menciona que tem registros da sua família no Museu do Imigrante, mas só tem da chegada de seu avô, pois o da sua avó acabou sendo escrito com o sobrenome errado. Seu sobrenome é Capasso, mas todos os documentos daqui que ela tinha, como por exemplo, certidão de casamento, estão com seu sobrenome escrito Capacci ou então Capassi; então, ao pesquisar seu real sobrenome, não é possível obter resultados. Teresinha finalizou essa parte dizendo que tentaria novamente, algum dia, para...
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A entrevistada se chama Teresa Casella, mas atende por Teresinha. Ela nasceu na cidade de Guaratinguetá, mas atualmente, com 76 anos, vive na cidade de São Paulo. Ela diz que nunca teve a intenção de voltar para sua cidade natal, a não ser se realmente fosse necessário, já que não tem mais praticamente nenhum vínculo por lá, a não ser sua cunhada, sua sobrinha e seu irmão. Ela não querer se mudar mostrou o quanto se identificou com a São Paulo ao se mudar para cá com pouco mais de 20 anos.
Teresinha tinha três irmãos, mas só um ainda está vivo, e como foi mencionado anteriormente, permanece em Guaratinguetá e se chama Márcio Casella e tem 80 anos
Um dos imigrantes da família foi seu avô, chamado Leonardo, que chegou ao Brasil em 1887, com apenas 3 anos, vindo da Itália, mais especificamente de Marsico Nuovo, e de lá chegou no porto de Santos, mas ficou em São Paulo junto da família. No período da Primeira Guerra Mundial, eles foram para Guaratinguetá. Leonardo veio acompanhado de seu pai, sua mãe e seus quatro irmãos.
A outra imigrante da família foi sua avó, que era amiga da família de seu avô antes mesmo de virem ao Brasil, e no Brasil acabaram se casando muitos anos depois.
Teresinha conta que ainda mantém relações com a origem da família; também mencionou que já visitou a Itália, e que sua sobrinha e netos também já foram, principalmente depois que a maior parte de sua família tirou a cidadania italiana.
A entrevistada também menciona que tem registros da sua família no Museu do Imigrante, mas só tem da chegada de seu avô, pois o da sua avó acabou sendo escrito com o sobrenome errado. Seu sobrenome é Capasso, mas todos os documentos daqui que ela tinha, como por exemplo, certidão de casamento, estão com seu sobrenome escrito Capacci ou então Capassi; então, ao pesquisar seu real sobrenome, não é possível obter resultados. Teresinha finalizou essa parte dizendo que tentaria novamente, algum dia, para tentar obter os registros da chegada de seu avô.
Ela conta que seu primeiro emprego foi com 23 anos, já que sua família, por mais que precisasse de dinheiro, queria que todos os filhos terminassem a escola para depois começar a trabalhar. O primeiro trabalho da vida dela foi dar aulas particulares de Matemática, mas seu primeiro trabalho fixo com salário foi no banco, como escriturária, e ao longo dos anos foi subindo de cargo no, sendo que um de seus cargos foi de gerente, e acabou se aposentando na auditoria, aos 50 anos.
Teresinha conta que a tecnologia nunca foi parte da sua infância, e o máximo de contato que ela teve com a mesma foi com um rádio. Teresinha também contou que só conheceu o computador ao começar a trabalhar no banco, e só conheceu o celular quando se mudou para São Paulo, quando o celular tijolão ainda estava começando a aparecer.
Finalizando a entrevista, Teresa Casella conta que, atualmente, acredita ser a pessoa da família com mais informações sobre sua origem.
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