Dona Rejane nasceu em Ipatinga, em uma casa simples. As paredes eram de alvenaria, o telhado era de telha de barro e, quando chovia, dava muita goteira dentro de casa. O quintal era grande, sem muros, e tinha uma cisterna. Nessa casa, morou até os 5 anos com seus pais e cinco irmãos. Todos eram muito felizes.
Estudou na Escola Estadual Manoel Izidio, no centro de Ipatinga, e na Escola Maria da Conceição Pena Rocha. Gostava de todos os professores, pois a tratavam com muito carinho e respeito.
Era moradora da antiga Rua Araxá, no centro de Ipatinga. Tinha muitos amigos e brincava de soltar pipa, jogar bola de gude e andar de bicicleta. Nem tudo era felicidade naquela época. Ela conta que a rua tinha muitos buracos, não era asfaltada e, quando chovia, entrava água dentro de casa; era comum o alagamento no local. Também na Araxá, Rejane sofreu um acidente de bicicleta e foi socorrida pelo corpo de bombeiros.
A família, que vivia em área de risco, foi retirada pela prefeitura e levada para um local no bairro Esperança, em uma casa bem simples, onde ela vive até hoje. Na época, não tinha asfalto; as ruas eram esburacadas. Mesmo assim, ficou muito feliz com a mudança, pois não havia mais o risco de entrar água em sua casa quando chovesse.
Ainda na infância, seus pais se separaram e dividiram os filhos. Três ficaram com a mãe e três com o pai, inclusive Rejane. Com a separação, tudo desabou; o que era alegria passou a ser tristeza.
Mais tarde, na juventude, Rejane conheceu Roberto e se apaixonou. Logo começaram um romance e, em seguida, ela engravidou. Foram morar juntos e tiveram mais três filhos. Porém, o pai das crianças não tinha responsabilidade, bebia muito e ela teve que trabalhar como faxineira e com reciclagem para sustentar seus filhos. Eram muitas brigas e o relacionamento acabou. O término a deixou muito deprimida e ela acabou usando maconha, foi um período muito difícil.
Com o passar do tempo, encontrou um novo amor e...
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Dona Rejane nasceu em Ipatinga, em uma casa simples. As paredes eram de alvenaria, o telhado era de telha de barro e, quando chovia, dava muita goteira dentro de casa. O quintal era grande, sem muros, e tinha uma cisterna. Nessa casa, morou até os 5 anos com seus pais e cinco irmãos. Todos eram muito felizes.
Estudou na Escola Estadual Manoel Izidio, no centro de Ipatinga, e na Escola Maria da Conceição Pena Rocha. Gostava de todos os professores, pois a tratavam com muito carinho e respeito.
Era moradora da antiga Rua Araxá, no centro de Ipatinga. Tinha muitos amigos e brincava de soltar pipa, jogar bola de gude e andar de bicicleta. Nem tudo era felicidade naquela época. Ela conta que a rua tinha muitos buracos, não era asfaltada e, quando chovia, entrava água dentro de casa; era comum o alagamento no local. Também na Araxá, Rejane sofreu um acidente de bicicleta e foi socorrida pelo corpo de bombeiros.
A família, que vivia em área de risco, foi retirada pela prefeitura e levada para um local no bairro Esperança, em uma casa bem simples, onde ela vive até hoje. Na época, não tinha asfalto; as ruas eram esburacadas. Mesmo assim, ficou muito feliz com a mudança, pois não havia mais o risco de entrar água em sua casa quando chovesse.
Ainda na infância, seus pais se separaram e dividiram os filhos. Três ficaram com a mãe e três com o pai, inclusive Rejane. Com a separação, tudo desabou; o que era alegria passou a ser tristeza.
Mais tarde, na juventude, Rejane conheceu Roberto e se apaixonou. Logo começaram um romance e, em seguida, ela engravidou. Foram morar juntos e tiveram mais três filhos. Porém, o pai das crianças não tinha responsabilidade, bebia muito e ela teve que trabalhar como faxineira e com reciclagem para sustentar seus filhos. Eram muitas brigas e o relacionamento acabou. O término a deixou muito deprimida e ela acabou usando maconha, foi um período muito difícil.
Com o passar do tempo, encontrou um novo amor e teve mais uma filha. O relacionamento também não deu certo e se separaram. Ela continuou trabalhando como faxineira e com reciclagem. Vive no morro, em uma casa simples, mas é muito feliz junto com seus cinco filhos. Sonha um dia poder comprar um automóvel.
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