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História
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Por: , 2 de setembro de 2013

Quinta, Fidalgo e o Congado.

Esta história contém:

Quinta, Fidalgo e o Congado.

Projeto Quinta do Sumidouro na memória e vida dos seus moradores Depoimento de João Nestor da Fonseca Entrevistado por Sônia London e Mônica Machado Pedro Leopoldo, 02/09/2013 Realização Museu da Pessoa | InterCement | Instituto Camargo Corrêa Transcrito por Liliane Custódio P/1 – Senhor João. R – Oi. P/1 – Vou pedir que o senhor diga pra mim o seu nome completo, data e local do seu nascimento. R – Certo. Meu nome é João Nestor da Fonseca, nascido aqui em Fidalgo, em 1948, oito do nove de 1948. P/1 – Qual é ou qual era o nome dos seus pais? Eles são vivos? R – Não. Todos falecidos. O nome do meu pai é Agenor da Fonseca Amaral, e o nome da minha mãe, Conceição da Silva. P/1 – Sei. Eles nasceram aqui? R – Foram. P/1 – Foram? R – Todos eles. P/1 – E o que eles faziam aqui? R – Era agricultor, trabalhava com lavoura, na lavoura. Até morrer, como diz o outro. Ele morreu em 73, 1973. Trabalhou até 68, 1968, ele trabalhou. Aí adoeceu, daí pra cá foi... Não teve condição de trabalhar mais, a gente ficou nessa luta com ele aí até Deus tirá-lo. P/1 – E a sua mãe também era daqui de Pedro Leopoldo também. R – Minha mãe também era. Era nascida e criada aqui em Fidalgo. P/1 – Fidalgo? R – É. A Conceição da Silva. P/1 – E ela fazia o quê? R – Ela trabalhava em casa, na cozinha, doméstica. Fazia as obrigações de casa: lavar roupa, passar, cozinhar. E meu pai essa época criava muita... Muita criação, muito galinha, muito porco, então ela cuidava disso tudo, além da luta de 11 filhos. P/1 – Onze filhos? R – É. Onze filhos e ainda criou mais três. P/1 – Da onde? R – Três. Tudo daqui. P/1 – Mas... R – É parente e foi... Trabalhava, começou a trabalhar com meu pai, pediu a meu pai se meu pai consentia deles morarem conosco, meu pai...

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Projeto Quinta do Sumidouro na memória e vida dos seus moradores

Depoimento de João Nestor da Fonseca

Entrevistado por Sônia London e Mônica Machado

Pedro Leopoldo, 02/09/2013

Realização Museu da Pessoa | InterCement | Instituto Camargo Corrêa

Transcrito por Liliane Custódio

P/1 – Senhor João.

R – Oi.

P/1 – Vou pedir que o senhor diga pra mim o seu nome completo, data e local do seu nascimento.

R – Certo. Meu nome é João Nestor da Fonseca, nascido aqui em Fidalgo, em 1948, oito do nove de 1948.

P/1 – Qual é ou qual era o nome dos seus pais? Eles são vivos?

R – Não. Todos falecidos. O nome do meu pai é Agenor da Fonseca Amaral, e o nome da minha mãe, Conceição da Silva.

P/1 – Sei. Eles nasceram aqui?

R – Foram.

P/1 – Foram?

R – Todos eles.

P/1 – E o que eles faziam aqui?

R – Era agricultor, trabalhava com lavoura, na lavoura. Até morrer, como diz o outro. Ele morreu em 73, 1973. Trabalhou até 68, 1968, ele trabalhou. Aí adoeceu, daí pra cá foi... Não teve condição de trabalhar mais, a gente ficou nessa luta com ele aí até Deus tirá-lo.

P/1 – E a sua mãe também era daqui de Pedro Leopoldo também.

R – Minha mãe também era. Era nascida e criada aqui em Fidalgo.

P/1 – Fidalgo?

R – É. A Conceição da Silva.

P/1 – E ela fazia o quê?

R – Ela trabalhava em casa, na cozinha, doméstica. Fazia as obrigações de casa: lavar roupa, passar, cozinhar. E meu pai essa época criava muita... Muita criação, muito galinha, muito porco, então ela cuidava disso tudo, além da luta de 11 filhos.

P/1 – Onze filhos?

R – É. Onze filhos e ainda criou mais três.

P/1 – Da onde?

R – Três. Tudo daqui.

P/1 – Mas...

R – É parente e foi... Trabalhava, começou a trabalhar com meu pai, pediu a meu pai se meu pai consentia deles morarem conosco, meu pai perfeitamente os adotou como se fossem filhos. Saíram depois de rapazes já, pra casar.

P/1 – Hã.

R – É. Tinha um que...

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