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História
Personagem: Marina Fontes Luizete
Por: Museu da Pessoa,

Quando linhas, medidas e ideias constroem sonhos

Esta história contém:

Quando linhas, medidas e ideias constroem sonhos

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Meu nome é Marina, sou de Catanduva e nasci no dia 17 de janeiro de 1992.

Meus avós vieram de uma família muito simples, os dois lados, tanto por parte de pai como da minha mãe. E todos são de lá de Catanduva. Do lado paterno, eles moraram em um sítio, depois vieram para a cidade e começaram a vida. Meu pai começou, assim, bem por baixo, sempre muito esforçado, buscando fazer a vida dele, ter uma boa qualidade de vida. Os meus avós também. E o lado da minha mãe é a mesma coisa, moravam no sítio e depois também foram para Catanduva. Trabalharam, também todos muito simples. Vieram para a cidade por causa de trabalho, que era mais fácil. E a parte do meu avô materno, da minha família materna, eles vendiam leite, faziam vários trabalhos, assim, e, depois de um tempo, meu avô começou na construção, ele e minha avó, e é quando eu os acompanhava, levava café da tarde pra eles, para os pedreiros e para o meu avô, junto com minha avó, e foi onde iniciou o meu interesse por obras, construção.

Meu avô era leiteiro e também caminhoneiro. E depois, começou, aos poucos, a construir, fazer as casas deles para empreender. Eles iam fazendo assim: construindo e alugando. Ia fazendo o pezinho de meia deles, né? E eu estava sempre junto, e aos poucos fui me interessando. É uma família bem unida, a gente sempre se reúne, de final de semana, lá na casa da minha avó. Hoje em dia eu não tenho mais o meu avô e a gente se reúne na casa da minha avó. E no meu lado paterno, minha avó também foi embora, faleceu e ficou meu avô, também sempre muito esforçado, sempre alegre, passando coisa boa pra gente. Então, é bem bacana, assim.

Eu lembro sempre daquela energia boa, eu, chegando na casa deles, e a minha avó sempre muito alegre de ver a gente - que era paraplégica, ela foi perdendo os movimentos conforme o tempo. Ela sempre ficava muito feliz em ver a gente. E meu avô sempre muito alegre, com uma boa autoestima. E do lado da minha...

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ENTREVISTA DE MARINA FONTES LUIZETE

ENTREVISTADA POR DANILO EIJI LOPES

RIBEIRÃO PRETO, 5 DE JUNHO DE 2019

PROJETO VEDACIT

ENTREVISTA NÚMERO PCSH_HV777

TRANSCRITA POR SELMA PAIVA

P/1 – Marina, bom dia!

R – Bom dia!

P/1 – Obrigada por ter vindo dar sua entrevista pra gente!

R – Obrigada vocês!

P/1 – Marina, primeiro, pra nossa identificação, eu queria que você falasse seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Marina, sou de Catanduva e nasci dia 17 do um de 92.

P/1 – Maravilha! Bom, antes também de ir pra sua história, pessoalmente, eu queria falar um pouco sobre a história da sua família. Se você conhece a história dos seus avós. Se você conheceu. Enfim, você poderia contar um pouco pra gente?

R – É, eu conheci as histórias dos meus avós, né? Vieram de uma família muito simples, os dois lados: do meu pai e da minha mãe. Nasceram lá em Catanduva.

P/1 – Eles são de lá?

R – São de Catanduva.

P/1 – Conta um pouco o lado paterno, sei lá.

R – O lado paterno eles moraram em um sítio, tal, vieram desde muito simples, depois vieram pra cidade e começaram a vida. Aí meu pai começou, assim, bem por baixo, sempre muito esforçado, buscando, né, fazer a vida dele, ter uma boa qualidade de vida. Os meus avós também. E o lado da minha mãe a mesma coisa: moravam no sítio, assim, e depois foram pra Catanduva. Foram pra cidade. Trabalharam, todos, também, muito simples e começaram, né, a vida.

P/1 – Você sabe por que eles foram, esse movimento do sítio para...

R – Por causa de trabalho, né, que é mais fácil. Era mais fácil a locomoção, né, já está na cidade. E a parte do meu avô materno, da minha família materna, eles vendiam leite, né, faziam vários trabalhos, assim e, depois de um tempo, meu avô começou na construção. Que começou, ele e minha avó, realmente, construindo e é quando eu acompanhava, né, levava café da tarde pra eles, para os...

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