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História
Por: Museu da Pessoa,

Ponte entre dois mundos

Esta história contém:

Ponte entre dois mundos

Vídeo

P/1 – Começando aqui a entrevista, eu vou pedir pra você entrar em contato com as suas lembranças mais remotas, da sua infância. Desde o começo, desde a barriga, desde sempre. Vai voltando. Luciana, qual o seu nome completo?

R – Luciana Chinaglia Quintão.

P/1 – E qual seu local e data de nascimento?

R – Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1962.

P/1 – Luciana, que imagens te vieram à cabeça, logo no começo?

R – Me vieram à cabeça que a vida é frágil e muito bonita.

P/1 – Mas veio alguma imagem sua, da sua família?

R – É que, assim, você pediu para eu me reconectar com os meus primeiros momentos de vida, desde a época da barriga da minha mãe, né? E, assim, já sofri um acidente na barriga da minha mãe, antes de nascer. Ela estava dirigindo grávida e ela sofreu acidente de carro, portanto eu estava junto com ela. Então, a vida, sempre, assim, me pareceu frágil e muito bonita. E eu sempre me perguntei como eu me encaixaria nesse processo de vida.

P/1 – Luciana, seus pais são do Rio de Janeiro?

R – Minha mãe é do Rio de Janeiro, nasceu no Rio de Janeiro. Na realidade, minha mãe nasceu aqui em São Paulo, e ela se mudou muito nova para o Rio de Janeiro. O meu pai chegou no Brasil com nove anos de idade.

P/1 – Me fala, então, um pouco, da família do seu pai e da família da sua mãe. Seu pai veio de onde?

R – Meu pai veio da África do Sul. Hoje é Maputo, chamava-se Moçambique, na época que ele veio para o Brasil.

P/1 – Por que ele veio para o Brasil?

R – Ele veio para o Brasil por uma questão econômica. Ele perdeu o pai e a mãe ficou com vários filhos, viúva, e ela tinha várias irmãs que não tinham filhos. Ele, então, veio morar com uma tia no Rio de Janeiro. E foi assim que meus pais se conheceram.

P/1 – Seu pai já tinha uma tia que estava aqui?

R – Sim, tinha uma tia que estava aqui. Estava lá, no Rio de Janeiro.

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Projeto Conte Sua História

Depoimento de Luciana Chinaglia Quintão

Entrevistada por Rosana Miziara

Realização Museu da Pessoa

Entrevista: PCSH_HV877

Revisado por Ligia Furlan

P/1 – Começando aqui a entrevista, eu vou pedir pra você entrar em contato com as suas lembranças mais remotas, da sua infância. Desde o começo, desde a barriga, desde sempre. Vai voltando. Luciana, qual o seu nome completo?

R – Luciana Chinaglia Quintão.

P/1 – E qual seu local e data de nascimento?

R – Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1962.

P/1 – Luciana, que imagens te vieram à cabeça, logo no começo?

R – Me vieram à cabeça que a vida é frágil e muito bonita.

P/1 – Mas veio alguma imagem sua, da sua família?

R – É que, assim, você pediu para eu me reconectar com os meus primeiros momentos de vida, desde a época da barriga da minha mãe, né? E, assim, já sofri um acidente na barriga da minha mãe, antes de nascer. Ela estava dirigindo grávida e ela sofreu acidente de carro, portanto eu estava junto com ela. Então, a vida, sempre, assim, me pareceu frágil e muito bonita. E eu sempre me perguntei como eu me encaixaria nesse processo de vida.

P/1 – Luciana, seus pais são do Rio de Janeiro?

R – Minha mãe é do Rio de Janeiro, nasceu no Rio de Janeiro. Na realidade, minha mãe nasceu aqui em São Paulo, e ela se mudou muito nova para o Rio de Janeiro. O meu pai chegou no Brasil com nove anos de idade.

P/1 – Me fala, então, um pouco, da família do seu pai e da família da sua mãe. Seu pai veio de onde?

R – Meu pai veio da África do Sul. Hoje é Maputo, chamava-se Moçambique, na época que ele veio para o Brasil.

P/1 – Por que ele veio para o Brasil?

R – Ele veio para o Brasil por uma questão econômica. Ele perdeu o pai e a mãe ficou com vários filhos, viúva, e ela tinha várias irmãs que não tinham filhos. Ele, então, veio morar com uma tia no Rio de Janeiro. E foi assim que meus pais se conheceram.

P/1 – Seu...

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