Performista nordestino é sucesso na Rocinha

Projeto que o artista participou em Recife, chamado Palhacinhos da Faixa. Projeto esse, que servia para conscientizar os pedestres a atravessarem as ruas e avenidas na faixa de pedestre. Jal Amorim participou desse projeto durante 5 anos.

Nessa época, Jal Amorim fazia o personagem do médico louco. Seu personagem tinha a função de correr atrás das pessoas e os assustá-los dentro do brinquedo do Parque. Foi nesta mesma época que o Jal especializou-se em maquiagem artística. O parque era o antigo Playcenter em Recife, atualmente se chama Mirabilândia.

Peça infantil chamada "Corcunda de Notre Dame", onde o artista interpreta um dos Gárgulas, encenada no Teatro Barreto Junior. Jal ressalta que sempre que chamado para qualquer peça infantil, seus personagens eram os mais engraçados e caricatos por conta de sua personalidade.

Backstage de A Hora do Terror. O artista descreve esse momento como o seu primeiro trauma em ficar careca. Tudo pela arte! Jal conta que o diretor da peça o fez descolorir seu cabelo e dois dias depois, o diretor fala que o resultado da descoloração tinha lhe agradado e que ele deveria raspar seu cabelo.

A peça relata o triste fim do lobo mau depois que ele caiu dentro da panela. Jal também conta que ao final de cada seção, os personagens do espetáculo falavam um pouco sobre o Bullying, tema super importante e que é recorrente nas escolas do ensino fundamental. Essa peça ficou em cartaz por quase 1 ano no Fashion Mall, Rio de Janeiro.

Família do Jal em momento de confraternização, em sua casa, Recife. Na foto, da esquerda para a direita (sua irmã, Josefa, Jal Amorim, sua mãe, Maria Regina, seu pai Antônio Gomes e sua irmã Cíntia).

Momento em que Jal decidiu dar vida à Creuza Barbosa. Jal relata que nessa época decidiu fazer um stand up na Rocinha, exatamente no dia das Mães. Ao final do espetáculo, o artista foi abordado por uma senhora que o surpreendeu com um abraço e um agradecimento. Jal por sua vez, perguntou porque ela estava agradecendo e a senhora, então, respondeu que neste dia nenhum de seus filhos tinha falado com ela e que por esse motivo, ela tinha saído de casa triste e pronta para encher a cara mas que graças ao espetáculo da Creuza ela tinha esquecido de tudo. O primeiro dia da Creuza Barbosa foi num dia das Mães, na Rua 4, Rocinha.

Ápice da Creuza. Toda terça-feira, acontecia no Bar e Restaurante, localizado na Estrada da Gávea, o Baile da Creuza. Nesse baile sempre tinha dose dupla de chopp e petiscos. Além de acontecer sorteios de combos de vodka e baldes de cerveja para os clientes do Bar. O Baile da Creuza aconteceu durante 2 anos e teve seu fim no início da pandemia.

Um amigo de longa data, veio para o Rio e convidou o Jal Amorim para recepcionar as pessoas na entrada do evento recebendo o pessoal. E desde então o artista continua fazendo a Rainha de Copas neste evento que se tornou uma festa mundialmente conhecida. Evento este que já foi realizado em Dubai, França, Estados Unidos e muitos outros lugares.

Em um relato emocionante, jal conta que tudo que viveu e passou na vida foi para dar orgulho à sua mãe, Maria Regina. Sua mãe tinha 80 anos quando faleceu. Devido a complicações no coração, Maria Regina teve que ser internada e precisou fazer uma cirurgia. Nesse meio tempo, sua mãe contraiu o vírus da Covid-19. Jal conta que ela chegou a se recuperar do vírus, mas seu coração ficou muito fraco e não resistiu por muito tempo. Jal relata que um dia após a morte de sua Mãe, tinha um espetáculo para apresentar na Biblioteca C4 da Rocinha, ele conta que no mundo artístico é comum momentos como esses acontecerem, mas que é nessa hora que a arte o salva.