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História
Por: Museu da Pessoa,

Para Francisco

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Para Francisco

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Eu me apaixonei por um colega de trabalho, Guilherme, que trabalhava comigo como publicitário lá na Lápis Raro. Ele também estava separado, tinha mais ou menos o mesmo tempo de casado que eu, também tinha vivido um casamento infeliz e também não tinha filhos. Foi um namoro um pouco conturbado porque a gente trabalhava no mesmo lugar. Quando foi julho de 2006 eu já não queria mais ter filho, achei que não era para mim. Mas, em 2006 a gente teve um término, ficamos um tempo separado e eu parei de tomar pílula. Quando foi em junho a gente voltou a se encontrar e eu engravidei. Engravidei, assim, a gente sabia do risco que a gente estava correndo, mas nós não tomamos uma providência. A gente teve dois encontros e eu era muito apaixonada por ele. Quando eu descobri que estava grávida, a gente já estava mais ou menos voltando. Fui contar para ele - não sabia se ia gostar ou não - e ele ficou completamente apaixonado pela ideia, mas a gente não se casou. Continuamos morando separados, a gente estava muito traumatizado pelo fim, pela maneira como tinham sido os nossos casamentos. Eu comecei a esperar o Francisco e ficamos muito felizes, mas quando eu tinha sete meses de gravidez, estava morrendo de medo da gravidez, de perder o bebê. Ele não podia contar para ninguém que eu estava grávida até eu fazer três meses, mas deu tudo certo, a barriga começou a crescer, bebê tudo ótimo. A gente não morava juntos porque ele falou comigo: “Vamos casar”, e eu falei: “Vamos esperar o Francisco nascer”. Eu já estava com sete meses, estava tendo câimbra direto, então a gente já estava ficando muito junto. Nesse dia, eu fui trabalhar, entrei para uma reunião, mandei um e-mail para ele, só tinha SMS nessa época, mandei um e-mail dizendo que eu o amava, era um dia bonito, maravilhoso, 17 de janeiro de 2007. Aí, quando eu entrei, eu fui ter uma reunião de produção de um comercial: essa reunião durou bastante, quando eu sai...

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Projeto Conte Sua História - Belo Horizonte Surpreendente

Depoimento de Cris Guerra

Entrevistada por Lucas Torigoi

Belo Horizonte, 11/09/2019

PCSH_HV812 _rev.

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Fernanda Regina

Revisado por Paulo Rodrigues Ferreira

P/1 – Cris, qual é o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Cristiana de Souza Guerra, nasci em Belo Horizonte, no dia 15 de agosto de 1970.

P/1 – Qual é o nome completo da sua mãe?

R – Dulce Maria de Souza Guerra.

P/1 – Dulce Maria de Souza Guerra.

R – O nome de casada, quando ela nasceu, era Dulce Maria Furquim Werneck de Souza e aí, nessa brincadeira, eu perdi o Werneck (risos).

P/1 – Como é a família dela?

R – A família da minha mãe é... A minha mãe é neta do Hugo Werneck, que é um cara que foi um pouco conhecido na cidade, tem até uma praça com o nome dele. O Hugo Werneck era um médico que veio do Rio e criou um... Acho que ele teve tuberculose quando mais jovem, foi tratado em algum lugar do Rio, e aí quando ele chegou em Belo Horizonte, um tempo depois ele lançou o sanatório Hugo Werneck, que era para tratamento de tuberculose, em um lugar com um clima legal. Então, era na região de Santa Luzia, que é região metropolitana aqui. Ele teve, acho que 11 ou 13 filhos, não sei, me falha a memória neste momento. A minha avó era a filha mais velha; das filhas, era a mais velha e tinha o mesmo nome da mãe dela: Dora. Ele também tinha um outro filho chamado Hugo, então, os dois tiveram alguns filhos e dos vários, tinham Hugo e Dora. O Hugo era o mais novo dos homens e a vovó era a mais velha das mulheres. E a vovó se casou com 20 anos, com o vovô Lindolfo - Lindolfo Teodoro de Souza - que era um cara que veio de Martinho Campos, de origem simples. Eu lembro que ela contava que ele trabalhou por uma semana como entregador de jornais, antes de se formar em Engenharia. E aí, depois, ele começou a trabalhar na rede ferroviária. E eles eram uma...

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Título: Para Francisco

Local de produção: Brasil / Belo Horizonte

Autor: Museu da Pessoa

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