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História
Personagem: Oscar Araripe

Oscar Araripe / Minha Vida de Pintor - I (07/04/2006)

Esta história contém:

Oscar Araripe / Minha Vida de Pintor - I (07/04/2006)

Nunca pensei que viesse a ser o maior pintor do Brasil, fato que somente se deu no começo da minha maturidade, aos 43 anos, mais ou menos, quando vivia como um príncipe paupérrimo no alto da Serra do Mirantão, em Minas Gerais.

Desde cedo, muito cedo, decidi sem muita consciência ser pintor. Acho. Nos anos 40, 50, era muito rara a imagem impressa, de modo que quando foi lançada, com enorme sucesso, a bala Ruth (uma bala ruim com uma linda figurinha dentro, que colávamos num álbum e ganhávamos prêmios materialmente não muito convincentes) eu me deslumbrei perdidamente, muito particularmente com a página dos Quadros Bíblicos, a mais bela e a que mais reunia figurinhas raras. E assim, um dia, um belo dia, eu abri uma bala e lá estava a minha figurinha rara, uma Ascensão de Tintoretto, belíssima, colorida, e que me definiu de vez o que eu viria a ser, tantos anos depois. E assim se passaram 40 anos de minha vida de pintor.

Uma afirmação de um pintor aos 65 anos: "(…) as cores não existem, o que existe é a arte; e é a arte quem faz a vida, e a vida, as cores. Sem vida não é cor, é tinta".

Mas, o que é ser um pintor? Ou melhor; quem sou eu, Oscar Araripe, artista do Brasil e no mundo reconhecido, e bem. E digo "bem" porque sou verbete na Bibliografia do Grande Dicionário Aurélio, ou seja, figuro entre alguns notáveis construtores da língua portuguesa… inclusão certamente por amizade do grande enciclopedista Aurélio Buarque de Holanda, que me honrou com tal data, numa época em que os artistas independentes e as pessoas de bem e de boa obra estavam cortadas e afastadas da imprensa corrupta e inversora de valores. Imaginem os senhores: um pintor citado na maior enciclopédia da língua portuguesa (o que em verdade desmentia a frase boba de Salvador Dali, ao dizer que todo pintor tinha que ser burro; ou seja, aquilo, eu, o pintor, derretia os relógios sem sentido ou de sentido ultrapassado e fazia crer que os burros seriam bem mais os...

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Oscarina de Alencar Araripe, minha mãe

personagem: Oscarina de Alencar Araripe, minha mãe
historia: Gosto muito desta foto, como foto e por ser de mamãe.

período: Ano 1920
local: Brasil / Ceará / Fortaleza
imagem de: Oscar Araripe
tipo: Fotografia

Tristão Araripe, meu pentavô

historia: Este é um esboço definitivo do retrato de Tristão de Alencar Araripe, meu pentavô, herói da Confederação do Equador, primeiro Presidente Republicano do Brasil. Retrato feito por mim, Oscar Araripe.

período: Ano 2005
imagem de: Oscar Araripe
tipo: Ilustração

Bárbara de Alencar, heroína do Ceará, Mãe da Indep

historia: Retrato de minha hexavó, Bárbara de Alencar, primeira presa política do Brasil, mãe da nossa Independência e República. Pintado por mim, Oscar Araripe.

período: Ano 2004
imagem de: Oscar Araripe
tipo: Ilustração

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