Se tem alguma história que me marcou na minha infância? Tem.
Eu acredito que eu estava com uns doze anos, por aí, brincando de canoa, que naquele tempo a gente brincava de canoinha, a gente fazia ela, colocava vela e ia brincar pro rio aqui na Vila do Conde.
E sabe como é, a gente que se cria assim, a gente aprende logo, rapidamente, a nadar, a ir pra fora.
Então, eu já sabia muito bem a lidar com isso.
Só que umas crianças que vieram para cá não sabiam.
Eles moravam em Belém e vieram passar umas férias.
Eram três irmãos e um primo.
E hoje está grande todos.
Toda vez que ele vem, ele vai em casa, me dá presente, me agradece, porque eu fui um anjo que apareceu na vida dele.
Se eu não estivesse naquele lugar, ele tinha morrido, porque os outros irmãos não sabiam nadar e, talvez, eles iam tentar salvá-lo e iam até morrer junto com ele, porque lá onde estava era fundo, ele não alcançava lá onde ele estava.
E, eu vendo isso, deixei a canoa e saí nadando e fui salvar o menino, tirá-lo daqui e botar pra beira do rio.
E quando a mãe dele soube que era eu, mandou me chamar, me presenteou, sabe, assim, com tanta coisa, me agradeceu tanto por ter salvo o filho dela, entendeu?
E aí, depois de muitos anos, eu pra mim, na minha fé que eu tenho, foi isso que aconteceu: que Deus enviou também um anjo numa pessoa pra salvar o meu neto.
Um neto que eu tenho de seis anos, que estava chegando com o outro avô dele na rabeta e foi pular.
Só que ele não sabia que era fundo.
Ele pulou e sentou.
E o meu sobrinho, que estava lá, vendo, foi ajudar.
Meu neto já estava no fundo do rio.
Meu sobrinho bateu na perninha dele e o puxou, senão ele tinha morrido, porque eles não sabiam onde estava a criança.
Pra você ver como as coisas acontecem na nossa vida, né? Eu já agradeci tanto pra Deus por isso, por esse milagre.
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Se tem alguma história que me marcou na minha infância? Tem.
Eu acredito que eu estava com uns doze anos, por aí, brincando de canoa, que naquele tempo a gente brincava de canoinha, a gente fazia ela, colocava vela e ia brincar pro rio aqui na Vila do Conde.
E sabe como é, a gente que se cria assim, a gente aprende logo, rapidamente, a nadar, a ir pra fora.
Então, eu já sabia muito bem a lidar com isso.
Só que umas crianças que vieram para cá não sabiam.
Eles moravam em Belém e vieram passar umas férias.
Eram três irmãos e um primo.
E hoje está grande todos.
Toda vez que ele vem, ele vai em casa, me dá presente, me agradece, porque eu fui um anjo que apareceu na vida dele.
Se eu não estivesse naquele lugar, ele tinha morrido, porque os outros irmãos não sabiam nadar e, talvez, eles iam tentar salvá-lo e iam até morrer junto com ele, porque lá onde estava era fundo, ele não alcançava lá onde ele estava.
E, eu vendo isso, deixei a canoa e saí nadando e fui salvar o menino, tirá-lo daqui e botar pra beira do rio.
E quando a mãe dele soube que era eu, mandou me chamar, me presenteou, sabe, assim, com tanta coisa, me agradeceu tanto por ter salvo o filho dela, entendeu?
E aí, depois de muitos anos, eu pra mim, na minha fé que eu tenho, foi isso que aconteceu: que Deus enviou também um anjo numa pessoa pra salvar o meu neto.
Um neto que eu tenho de seis anos, que estava chegando com o outro avô dele na rabeta e foi pular.
Só que ele não sabia que era fundo.
Ele pulou e sentou.
E o meu sobrinho, que estava lá, vendo, foi ajudar.
Meu neto já estava no fundo do rio.
Meu sobrinho bateu na perninha dele e o puxou, senão ele tinha morrido, porque eles não sabiam onde estava a criança.
Pra você ver como as coisas acontecem na nossa vida, né? Eu já agradeci tanto pra Deus por isso, por esse milagre.
Assim como eu fui enviado por Deus pra ser o anjo de salvar aquele menino que estava se afogando, que ia morrer afogado, Deus mandou esse anjo pra salvar também o meu neto, que ia morrer afogado.
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