No sonho eu estava de volta ao Brasil. Estava com meu marido em um local que não consigo reconhecer, mas no sonho isso não fazia diferença. Nesse momento começávamos a ver pelas ruas e em notícias na TV que estávamos vivendo o fim do mundo, mas não aquele fim do mundo de catástrofe da natureza…mas um fim do mundo da sociedade. Lembro de ter a sensação de estar vivenciando o caos coletivo. Planejamos como iríamos sair de casa, quem buscaríamos primeiro. Pensei nos meus pais, na minha sogra. Para isso precisaríamos de armas, pois vimos que na rua todos estavam armados se protegendo. Ouvimos que nossa área logo seria invadida pelo “grupo de extermínio”, então falei pra meu irmão e primos (que surgiram no sonho) que tínhamos 5 minutos para sair de casa. Lembro de dizer: “peguem uma mochila e coloquem itens essenciais de sobrevivência” Nesse tempo ligo para minha mãe e digo que iríamos buscar ela e meu pai. E ela disse que meu pai poderia estar morto, pois o grupo de extermínio já tinha passado por Cachoeirinha, onde ele trabalha, e ele não tinha chego em casa ainda. Choro muito, mas digo pra ela não sair de casa, fechar tudo que iríamos salvar ela e depois minha sogra. Eu e meu marido então invadimos uma loja e roubamos 2 armas e junto com meu irmão e primos fomos encontrar minha mãe. Não podíamos esperar muito na casa de meus pais, pois o grupo de extermínio poderia chegar, mas ao mesmo tempo soubemos que meu pai poderia estar vivo, pois algumas pessoas sobreviveram e estariam indo a pé para Porto Alegre. Então teríamos que esperar um pouco para ver se meu pai chegava. Nesse meio tempo um irmão gêmeo de meu pai (estranho pois ele não tem irmão gêmeo) aparece com dinheiro e diz que é para nos ajudar na fuga. Ele se apresenta e diz que nunca apareceu pois não fazia sentido e como era o fim do mundo ele queria ajudar. Eu choro novamente sem acreditar no que estava acontecendo. Quero abraçar esse tio até então...
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No sonho eu estava de volta ao Brasil. Estava com meu marido em um local que não consigo reconhecer, mas no sonho isso não fazia diferença. Nesse momento começávamos a ver pelas ruas e em notícias na TV que estávamos vivendo o fim do mundo, mas não aquele fim do mundo de catástrofe da natureza…mas um fim do mundo da sociedade. Lembro de ter a sensação de estar vivenciando o caos coletivo. Planejamos como iríamos sair de casa, quem buscaríamos primeiro. Pensei nos meus pais, na minha sogra. Para isso precisaríamos de armas, pois vimos que na rua todos estavam armados se protegendo. Ouvimos que nossa área logo seria invadida pelo “grupo de extermínio”, então falei pra meu irmão e primos (que surgiram no sonho) que tínhamos 5 minutos para sair de casa. Lembro de dizer: “peguem uma mochila e coloquem itens essenciais de sobrevivência” Nesse tempo ligo para minha mãe e digo que iríamos buscar ela e meu pai. E ela disse que meu pai poderia estar morto, pois o grupo de extermínio já tinha passado por Cachoeirinha, onde ele trabalha, e ele não tinha chego em casa ainda. Choro muito, mas digo pra ela não sair de casa, fechar tudo que iríamos salvar ela e depois minha sogra. Eu e meu marido então invadimos uma loja e roubamos 2 armas e junto com meu irmão e primos fomos encontrar minha mãe. Não podíamos esperar muito na casa de meus pais, pois o grupo de extermínio poderia chegar, mas ao mesmo tempo soubemos que meu pai poderia estar vivo, pois algumas pessoas sobreviveram e estariam indo a pé para Porto Alegre. Então teríamos que esperar um pouco para ver se meu pai chegava. Nesse meio tempo um irmão gêmeo de meu pai (estranho pois ele não tem irmão gêmeo) aparece com dinheiro e diz que é para nos ajudar na fuga. Ele se apresenta e diz que nunca apareceu pois não fazia sentido e como era o fim do mundo ele queria ajudar. Eu choro novamente sem acreditar no que estava acontecendo. Quero abraçar esse tio até então desconhecido, mas ele não demonstra afeto. Nisso meu pai surge, cansado, explicando que teve de vir a pé pois todo o transporte estava parado e ocupado pelo grupo de extermínio ou pelas pessoas que “enlouqueceram nas ruas”. Abraço ele e choro compulsivamente. Neste momento o sonho fica muito abstrato. Esse tio gêmeo nos leva para uma ponte que parecia mágica, feita de mosaicos coloridos e diz que precisamos atravessá-la para termos uma chance. Ele diz que enquanto atravessamos, ele irá destruí-la para que ninguém possa nos seguir. A sensação que tive ao atravessar a ponte em destruição era de que eu estava sendo jogada para outra dimensão. Chegamos nesse outro lugar e eu fico pensando que não era possível aquilo tudo estar acontecendo… E paro pra pensar que eu só poderia estar sonhando. Digo isso para todos no sonho e penso em fazer um teste: se eu conseguir voar é sinal de que aquilo não era realidade. Tento duas vezes, na segunda consigo. Fico imensamente feliz de estar sonhando, e começo a me forçar acordar. Por fim consigo.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Penso que por estar a tanto tempo longe de meus pais, sinto constantemente medo de perdê-los. A situação política, social e econômica do Brasil é uma preocupação diária e a fala de Bolsonaro sobre comprar armas ao invés de feijão me deixou extremamente entristecida e com raiva. Imagino que tudo isso possa ter levado a tão elaborado sonho.
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