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História

O rumar de uma vida sem destino

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O rumar de uma vida sem destino

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DA MORTE DA MÃE AO NASCIMENTO DA CRIANÇA

Eu tinha quatro anos quando minha mãe morreu. Ela era nova, mas teve um derrame, e acabou ficando em um hospital localizado em uma cidade próxima chamada xique-xique. Quase não tenho memórias dela, exceto do dia que ela veio a falecer, e vieram velá-la na minha casa. O pouco que consigo lembrar, é dela levantando-se da sua humilde cama de mola, falando pouco e em seguida voltando a dormir.

Sendo a filha mais nova de sete irmãos, encontrava refúgio ora em uma, ora em outra de suas casas. O pessoal comentava que, quando minha mãe tinha engravidado, era do pai do marido de minha irmã mais velha, Laurinha. Lembro de ir na casa dessa irmã - a única, inclusive, com vaso sanitário e chuveiro, mesmo que gelado -, e receber sempre conselhos do meu suposto pai. Entretanto, não eram todos da família que gostavam de mim: por mais que os homens sempre me acolhessem e me tratassem como igual, minhas prováveis irmãs não queriam a filha bastarda por perto, fruto de uma relação extraconjugal.

Às vezes meu pai vinha nos visitar aos sábados. Com sua picape cor de abóbora, levava todos da casa para a feira em outra cidadezinha, já que na nossa não tinha. Cultivávamos feijão, mamona e milho, mas por ser uma plantação que dependia da chuva para sobreviver, era tudo muito precário. As pessoas que tinham mais condições financeiras, às vezes, ganhavam menos dinheiro por causa da falta de água - e terminavam devendo para bancos e perdendo o pouco mais que eles tinham.

Mesmo quando criança, sempre tentei afastar-me de pessoas as quais julgava más ou rancorosas, por mais que isso custasse-me: tive a oportunidade de uma vida mais confortável, sob o convite da esposa de meu pai, para morar junto deles. Neguei veemente, preferindo morar sob o teto incerto da casa de meus irmãos - estes, irmãos de toda a certeza-, do que conviver com uma mulher da qual eu tinha repúdio.

Quando fui entrar no jardim de...

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Ana Cássia enquanto ainda morava em Ipanema

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Ana Cássia Mendes de Queiroz

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Foto Ipanema

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Ana Cássia hoje

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Período:
Ano 2016

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