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História

O dia em que desisti de ser professora

Esta história contém:

Sou professora de Informática Educativa da Escola Municipal Profesora Olga Teixiera de Oliveira em Duque de Caxias.

Leciono há 15 anos.

Fico pensado se algum de nós já pensou em desistir.

Hoje acordei pensando em desistir de ser professora.

Sei lá, fazer outra coisa.

Chega, disse para mim mesma quando o relógio despertou.

Pronto, decidi, vou ser secretária, atendente, camelô.

Qualquer coisa menos ser professora.

Isso mesmo.

Analisando as minhas opções, a idéia de fazer outra coisa me agrada.

Já sentiram isso? Vontade de não ser professor mais?Quanta cobrança.

Pressão.

Trabalho extra.

Rouquidão.

Alergia.

Calos na garganta e nos pés.

Secretária: belas curvas, vários idiomas.

Não tenho curvas, arranho no inglês.

Não, não dá pra mim.

Camelô: essa idéia me anima.

Caminhar.

Pegar sol, “Esta blusa está linda na senhora, combina com seu perfil (atriz também, pois preciso dissimular bem as gordurinhas da 'freguesa').

” Acho que também não, mas ainda tenho várias opções.

Sabe, às vezes na vida da gente temos que mudar, fazer outras coisas.

“Professor de sala de Informática não faz nada.

Quero ver encarar uma turma como nós”.

Diz um professor em tom de ironia na hora do recreio, olhando-me de soslaio.

Fito-o furiosa.

Agora mais decidida ainda.

Vou largar o magistério.

Quanta falta de companheirismo.

Lembro do meu juramento há .

.

.

alguns anos.

Bom, deixemos pra lá este negócio de data, pois o que estou falando agora é sobre minha indignação em ser professora.

Voltemos ao meu juramento.

Jurei honrar minha profissão e zelar pelo bem estar dos meus alunos.

.

nada tinha sobre querer desistir, se cansar, horas extras, indignação,... Continuar leitura

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